Equipe tricolor entra em campo nesta segunda-feira contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro
Redação, O Estado de S.Paulo
20 de outubro de 2019 | 13h29
O Bahia entra em campo nesta segunda-feira pelo Campeonato Brasileiro diante do Ceará com uma novidade. Para a ocasião, o time divulgou, neste domingo, que vai atuar com uma camisa manchada de preto, de óleo preto. A manifestação se deve pelo vazamento de petróleo que ocorre nas praias do Nordeste do Brasil e tomou conta do noticiário do País, ainda sem resolução.
Vazou... também na camisa do Esquadrão.
Por medidas de redução do impacto ambiental e pela punição aos responsáveis, nossas camisas estarão manchadas de óleo no jogo de amanhã - como as praias do Nordeste.
As manchas de óleo foram detectadas na região pela primeira vez em 30 de agosto. Desde então, já houve 187 áreas afetadas em 77 municípios dos nove Estados da região. Ainda não se sabe a origem do vazamento. A força-tarefa de limpeza conta com 1.583 militares de 48 organizações e 74 civis, informou que mais de 200 toneladas de resíduos contaminados já foram isoladas. Moradores também ajudam nos trabalhos de contingenciamento do óleo.
Após a repercussão da camisa nas redes sociais, o Bahia também anunciou que elas serão leiloadas após a partida e a renda será revertida ao trabalho de limpeza das praias no Estado.
Em 2019, o Bahia estruturou o departamento de marketing e realizou diversas ações em defesa de temas de direitos humanos e ambientais. O clube já se manifestou contra a LGBTfobia, contra a violência no futebol, em favor da demarcação de terras indígenas, tornou mais fácil para torcedoras denunciarem assédios nos estádios após saber de um caso através das redes sociais e abriu sua loja oficial para a realização de testes de DNA em uma campanha sobre abandono paterno.
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