segunda-feira, 21 de setembro de 2020

DAZN desidrata operação no Brasil e deixará de transmitir campeonatos

 






Com tv aberta e celular, Bundesliga foca no torcedor do futuro




18 SET, 2020

EDUARDO ESTEVES

Diretor Executivo do MKTEsportivo



A mim não causou estranheza o anúncio feito pela Bundesliga de que seus jogos seriam transmitidos ao vivo pelo aplicativo da OneFootball (parceira de conteúdo do MKTEsportivo) no Brasil. Nesta sexta-feira, a liga alemã anunciou um acordo similar com a plataforma indiana FanCode.

Voltemos no tempo, mais precisamente em março do ano passado. Nós destacamos um estudo feito pela Otto Beisheim School of Management (WHU) que foi encomendado pela própria Bundesliga sobre os hábitos de consumo da Geração Z (nascidos a partir de 1997). Há um ano, os alemães já tinham mapeado que o consumo dos seus conteúdos é feito, principalmente, pelo celular.

O estudo mostrou também que, apesar do amplo uso da segunda tela em jogos de futebol, 80% dos jovens da Z ainda preferem assistir a uma partida da liga pela televisão, à exemplo dos mais velhos. E para isso teremos o recente acordo com a Band na Tv aberta. Portanto, movimentos embasados em dados.

Há alguns anos a Bundesliga decidiu se diferenciar dos outros a partir de um amplo uso da tecnologia. Os jogos são filmados por câmeras de telefones celulares, já antecipando o consumo via mobile. Alguns estádios usam o 5G para oferecer uma experiência imersiva ao torcedor no celular.

“A geração Z sabe que o conteúdo digital tem seu valor. Esse contra-movimento para a mentalidade freemium é uma mensagem importante para todas as empresas de mídia”, disse Christian Seifert, CEO da DFL, quando o estudo foi publicado.

Tudo absolutamente planejado. No Brasil, os alemães não querem rentabilizar no curto prazo com seus direitos de transmissão. Neste momento, desejam ganhar mercado, visibilidade, ficar mais próximos dos fãs e, no futuro, faturar. O momento agora é alcançar o maior número de pessoas por meio de um equilíbrio de meios que se complementam: tv e streaming.

Unindo Tv e mobile, a Bundesliga foca onde está a próxima geração de consumo do seu futebol.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Fortnite is launching a concert series it hopes will become a ‘tour stop’ for artists

 







It starts with Dominic Fike performing on Saturday

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Globo não renova acordo para a transmissão da F1





Emissora já está informando aos patrocinadores do projeto que a competição não estará na sua grade em 2021


A Globo não renovou os direitos de transmissão da Fórmula 1 para as próximas temporadas. De acordo com informações apuradas pela reportagem de Meio & Mensagem, a emissora já está comunicando seus patrocinadores da edição atual de que a competição automobilística, um dos principais produtos de sua grade esportiva, não deve mais ser exibida já a partir de 2021.

Algumas notícias publicadas na imprensa nos últimos meses já levantavam a possibilidade de a Globo deixar de exibir a Fórmula 1. A emissora vinha negociando com a Liberty Media, proprietária dos direitos, a renovação do contrato, que termina em 2020. A Globo chegou a fazer a proposta de uma revisão dos valores pelos direitos de transmissão, mas as duas partes não chegaram a um acordo. Procurada pela reportagem, a Globo ainda não respondeu sobre o assunto.

Caso a situação com a Liberty Media não seja revertida, será a primeira vez que a Fórmula 1 não estará presente na grade da emissora após décadas. A Globo exibiu as primeiras provas da competição em 1972. Porteriormente, a Band exibiu o campeonato no Brasil (inclusive, com a narração de Galvão Bueno). No início da década de 1980, a Globo retomou os direitos da competição e, desde então, vem exibindo a F1 continuamente, com exceção de algumas provas por conta de conflitos de calendário ou, por situações atípicas. Com o passar dos anos, o esporte foi se tornando um dos principais produtos esportivos da TV.

A temporada de 2020 da F1, no entanto, foi impactada pela pandemia da Covid-19, que obrigou a organização a rever o calendário para ampiar as medidas de segurança em relação aos atletas e equipes. Inicialmente prevista para começar em março, a temporada só deu a largada em julho e concentrou a maior parte das provas no continente europeu. Nessa revisão, o Grande Prêmio do Brasil, marcado para novembro, acabou saindo do calendário da F1 de 2020.

Patrocinadores

O pacote de transmissão da Fórmula 1 na Globo sempre foi um dos mais valiosos do mercado publicitário brasileiro. Para a temporada de 2020, Cervejaria Petrópolis, Nivea, Renault, Santander e TIM fecharam um acordo com a emissora para patrocinar as transmissões das provas, adquirindo, cada uma, uma cota de patrocínio com valor de tabela de R$ 98,950 milhões. Todos esses anunciantes já eram patrocinadores da Formula 1 no ano anterior, que teve, também, a presença da Net (Claro). A operadora, no entanto, não renovou o acordo para a temporada de 2020.

Profissionais do mercado publicitário costumam destacar que um dos maiores atrativos do pacote da Fórmula 1 é a entrega de mídia que ele proporciona ao longo de todo o ano. Além de aparecem nas provas, as marcas apoiadoras também são citadas em toda a programação da Globo, sempre em que é exibida alguma reportagem relacionada à competição.

A exibição das provas da temporada 2020 seguem normalmente na grade do Globo. Neste domingo, 30, será exibido o Grande Prêmio da Bélgica.


Após perder Copa do Mundo e Libertadores, Globo fica sem a Fórmula 1

 





REDAÇÃO Publicado em 27/8/2020 - 17h51 Dona dos direitos de transmissão da Fórmula 1 no Brasil desde 1981, a Globo deixará de mostrar as corridas da principal categoria do automobilismo a partir do ano que vem. O contrato com a ... - Leia mais em https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/apos-perder-copa-do-mundo-e-libertadores-globo-fica-sem-a-formula-1-41557?cpid=txt

segunda-feira, 22 de junho de 2020

O que pensam especialistas sobre a MP que muda direitos de transmissão

















Andrei Kampff
Lei em Campo 22/06/2020 04h04

A MP 984 traz uma revolução jurídica para o esporte e também na gestão esportiva. Ela pegou (a imensa maioria) os clubes, as entidades esportivas, os torcedores e o movimento jurídico de surpresa. Independentemente do mérito sobre o que ela trata, a imensa maioria dos especialistas entende que esse não seria assunto para se tratar através desse dispositivo legal. O art 62 da Constituição Federal estabelece que "em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional."... 




 

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Cade aprova fusão entre Fox e ESPN, que mostrará Libertadores

Órgão decidiu que canais Fox Sports continuarão no ar até dezembro de 2021
Por Erich Beting - São Paulo (SP) em 6 de Maio de 2020 às 11:52
A fusão entre Fox Sports e ESPN foi aprovada em uma reunião na manhã desta quarta-feira (6) pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em um encontro de cerca de uma hora de duração, os conselheiros do órgão decidiram que os dois canais poderão ficar sob o guarda-chuva do grupo Disney, mas com algumas condições.
O Fox Sports deverá continuar no ar por pouco mais de um ano e meio, até o dia 1° de janeiro de 2022, necessariamente com a transmissão da Copa Libertadores em sua grade. O torneio, porém, poderá ser transmitido pelos canais ESPN, que também terão o direito de mostrar outras competições que atualmente pertencem à Fox.
Após esse prazo, a Disney poderá vender a marca Fox Sports, cumprindo determinação que vinha desde o processo de compra do grupo Fox pela empresa nos Estados Unidos. Assim, a tendência é que a estrutura, os direitos e os profissionais do Fox Sports sejam "herdados" pela ESPN a partir do início de 2022.
Foto: Reprodução
A decisão tomada pelo Cade foi baseada no relatório apresentado por Luis Henrique Bertolino Braido, que analisou todo o processo. Ele foi, inclusive, quem desqualificou o pedido feito pelo consório Rio Motor Sports (RMS), que tentou cancelar a sessão desta quarta-feira (6) alegando que tinha o interesse de comprar o Fox Sports e que só aguardava uma data para sacramentar a proposta.
Na visão de Braido, a RMS não apresentava histórico de conhecimento técnico sobre o mercado de televisão, o que fez a Disney desistir da venda e também convenceu o relator de que apenas a garantia financeira não seria suficiente para sustentar o negócio.
Na argumentação em favor da fusão, Braido também relatou que a fusão seria benéfica para o mercado brasileiro de televisão paga, uma vez que os canais Fox Sports têm tido prejuízo financeiro nos últimos anos e dificilmente conseguiriam manter seus negócios sustentáveis.
Segundo o relator, os contratos de direitos de transmissão da Fox foram todos feitos em moeda estrangeira, enquanto as receitas da empresa com publicidade são em reais. Isso, de acordo com Braido, afastou o interesse de três compradores que chegaram a manter contatos com a Disney para adquirir os canais Fox Sports.
Após um processo que durou cerca de 22 meses, a fusão entre os dois canais levou o Cade a decidir abrir uma outra investigação. O órgão quer, agora, analisar se as operadoras de TV por assinatura têm feito uma concentração de concorrência, reduzindo o poder de faturamento dos canais e fazendo com que eles não sejam atrativos financeiramente.
Na visão do relator, como há um baixo valor da mensalidade do assinante que é repassado aos canais, eles também não se tornam sustentáveis, como mostrou o próprio Fox Sports, que desde 2016 vem tendo prejuízo operacional. O inquérito de análise será aberto pelo Cade.