sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ernst e Young Terco é o 5° Patrocinador das Olimpíadas 2016



23092011
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro assinou nesta quinta-feira o quinto contrato de patrocínio e está mais otimista em alcançar a meta de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões) em acordos com parceiros, o que permitiria reduzir a participação de recursos públicos na realização do evento.
O novo acordo foi firmado com a empresa de consultoria internacional Ernst e Young Terco, que passa a ser a primeira apoiadora dos Jogos na categoria 2, que incluiu o fornecimento de serviços e pessoal.
“Estamos indo muito bem e sempre acreditamos na capacidade do mercado brasileiro em responder ao evento. Lá atrás havia dúvidas entre eleitores do COI (Comitê Olímpico Internacional), mas dizíamos que éramos uma economia forte no mundo e somos o sexto maior mercado publicitário no mundo,” disse o diretor-geral do Comitê, Leonardo Gryner.
A meta de patrocínio dos organizadores subiu de US$ 550 milhões (cerca de R$ 880 milhões) na época da candidatura para cerca de US$ 1,2 bilhão atualmente (cerca de R$ 2 bilhões). Se o valor for alcançado, não haverá necessidade de dinheiro público no Comitê – o que não inclui todas as obras de infraestrutura e arenas esportivas que serão construídas para 2016.
“O que tínhamos como meta na época da candidatura do Rio de Janeiro era mais ou menos US$ 550 milhões e um déficit de US$ 700 milhões que os governos deram garantias. Hoje trabalhamos com confiança que vamos cobrir esse déficit, ou seja, nossa meta é de US$ 1,2 bilhão com patrocínio”, afirmou.
Os Jogos do Rio já tinham fechado acordos de patrocínio master, classificados como nível 1, com Bradesco (serviço financeiro), Bradesco Seguros (serviço de seguro), Embratel (telefonia e fornecimento de dados) e Claro (telefonia móvel). “Esses contratos foram muito bons e estamos bem avançados nas nossas metas”, disse Gryner, sem contar valores por questão de confidencialidade.
Gryner estima que até os Jogos de 2016 terão até mais quatro patrocinadores nível 1. No total, o Comitê espera conseguir até 60 patrocinadores, apoiadores e doadores locais para a Olimpíada. O COI, que tem patrocinadores próprios, é uma outra fonte de renda dos Jogos, bem como os direitos de transmissão de TV.
No ano que vem, o Comitê Organizador Brasileiro (COB) vai apresentar uma revisão do orçamento apresentado ao COI no ato da candidatura. Segundo Gryner, os custos levarão em conta o dólar – que estava em torno de R$ 2 e hoje está na casa de R$ 1,60 -, projeção de crescimento do PIB e custos (inflação). Além disso, depois da escolha do Rio como sede de 2016, o COI decidiu incluir no programa do evento as disputas de rúgbi e golfe.
“Será nossa primeira revisão desde outubro de 2008. De lá para cá muita coisa mudou. Com mais clareza e informações vamos ver o que aconteceu com economia, câmbio e inflação para chegar a um novo valor”, disse Gryner.
O orçamento original dos Jogos tinha custo estimado total de R$ 28,8 bilhões, dos quais quase R$ 25 bilhões seriam provenientes dos cofres públicos.

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