sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É difícil fazer futebol profissional no Brasil



Com a maior parte dos cartolas formalmente amadora, o futebol profissional brasileiro patina com públicos vergonhosos.
Na 24a. rodada do Brasileirão terminada ontem isso ficou mais uma vez claro.
Houve três jogos com públicos simplesmente ridículos.
No Canindé, embora com a presença do líder do campeonato, apenas 3.600 torcedores para Portuguesa e Fluminense.
Em São Januário, com o quarto colocado Vasco, num clássico nacional contra o Palmeiras, apenas 2 mil.
E, no gigantesco Serra Dourada, onde cabem 55 mil torcedores, apenas pornográficos 700 pagantes para Atlético Goianiense e Coritiba.
Resultado: a média de público ficou na casa dos 10 mil torcedores por jogo, com o maior público, mais uma vez, e por incrível que pareça, para o Corinthians, que não disputa nada no Brasileirão, contra a Ponte Preta, com 20 mil pagantes no Pacaembu.
E sabe o que CBF faz diante disso?
Rigorosamente nada, nenhuma promoção, nenhuma preocupação, ou pior, mantém os campeonatos estaduais intactos, obrigando o Brasileirão a ter intermináveis rodadas em meios de semana.
Estaduais que, diga-se, têm média, no máximo, de 5 mil torcedores por jogo.
Somos mesmo o país do futebol?
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Colaboração de Gustavo Pereira


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