Na 24a. rodada do Brasileirão terminada ontem isso ficou mais uma vez claro.
Houve três jogos com públicos simplesmente ridículos.
No Canindé, embora com a presença do líder do campeonato, apenas 3.600 torcedores para Portuguesa e Fluminense.
Em São Januário, com o quarto colocado Vasco, num clássico nacional contra o Palmeiras, apenas 2 mil.
E, no gigantesco Serra Dourada, onde cabem 55 mil torcedores, apenas pornográficos 700 pagantes para Atlético Goianiense e Coritiba.
Resultado: a média de público ficou na casa dos 10 mil torcedores por jogo, com o maior público, mais uma vez, e por incrível que pareça, para o Corinthians, que não disputa nada no Brasileirão, contra a Ponte Preta, com 20 mil pagantes no Pacaembu.
E sabe o que CBF faz diante disso?
Rigorosamente nada, nenhuma promoção, nenhuma preocupação, ou pior, mantém os campeonatos estaduais intactos, obrigando o Brasileirão a ter intermináveis rodadas em meios de semana.
Estaduais que, diga-se, têm média, no máximo, de 5 mil torcedores por jogo.
Somos mesmo o país do futebol?
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Colaboração de Gustavo Pereira
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