A parceria permitirá que 20 alunos da ESPM participem de um programa de treinamento dentro do clube paulista. Ao término desse programa, cinco alunos ainda poderão ser contratados para trabalhar no Corinthians (detalhes aqui).
Essa cooperação, que é comum em diversos segmentos de mercado, faz com que pela primeira vez o esporte no Brasil apareça como uma possível empregadora de mão-de-obra. A parceria com a ESPM, aliás, foi costurada pelo ex-diretor de marketing corintiano Ivan Marques, que é sócio da agência de publicidade F/Nazca.
Como sempre dito aqui no blog, o esporte só terá de fato uma indústria no Brasil quando passar a empregar mão-de-obra. Antes de isso acontecer, os profissionais que se formarem na área continuarão sem vislumbrar uma oportunidade de trabalho dentro do segmento.
Será também apenas a partir do momento em que o esporte começar a ter profissionais na gestão que diminuirá a interferência da política na tomada de decisão dentro das instituições. E, com um cenário mais seguro, os investimentos passarão a ser feitos de forma mais consistente pelas empresas dentro do mercado.
A parceria Corinthians-ESPM é um sopro de esperança para esse mercado.
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