Ricardo Araujo
O Flamengo finalmente entregou os pontos. Tentava desde o início do ano encontrar um patrocinador master para sua camisa, embalado pela contratação de R10. O patamar estabelecido por Fla e Traffic se mostrou irreal por vários fatores, e agora resolveram adotar a tática corinthiana de lotear a camisa, para que a soma de todos os “anuncios” atinja o valor desejado, ou próximo a.
Muito já se falou sobre a eficácia dessa estratégia. O que o clube ganha ou perde ? Como quase tudo na vida, ganha e perde. Ganha no curto prazo, e perde no longo. Ganha o dinheiro, mas quase certamente não ganhará um parceiro de longo prazo.
Entretanto, a maioria das discussões prendem-se à visão do clube como agente centralizador do processo. O que o clube ganha e perde. O que é melhor ou pior para o clube, e etc. Mas, e o patrocinador ? O que seria interessante observar para que seu investimento seja maximizado ?
Certamente que colocar sua marca de interesse em meio a várias outras não é uma boa maneira. Mas o ponto a ser observado, e razão do post, é outro. Estou falando de imediatismo. As empresas, principalmente no Brasil, tendem a usar esse tipo de ação de forma equivocada, e confundem marketing esportivo com simples patrocínio esportivo. São convencidas a gastar milhões para expor sua marca na camisa de um grande clube, às vezes por apenas 1 ano. Quem lembra do nome do patrocinador estampado na camisa do clube de sua preferência há 3 anos atrás ? Certamente poucos.
E onde está o grande engôdo ? Ao fim do período, o embusteiro prepara um relatório bonito, mostrando que os X milhões pagos no patrocínio, geraram um número Y de mídia espontânea, que se tivessem sido pagas, teriam custado X + n, ou seja, n é o lucro da operação. O patrocinador então coloca o relatório debaixo do braço, todo prosa, e entrega ao responsável pela comunicação divulgar aos 4 cantos que grande negócio fizeram. Quando o resultado vem embasado por um comprovado aumento nas vendas, no market share, ou até de mind share, vá lá, mas muitos ainda embarcam na canoa furada do “lucro” da mídia espontânea.
Depois que percebem o engôdo, se afastam do mercado, e essa é uma das razões de tantas marcas terem se afastado do mercado esportivo brasileiro nos últimos anos, mesmo sendo um dos mercados em maior expansão no mundo, e no início de um boom em decorrência dos próximos mega eventos.
Já repararam quantas marcas novas entraram no mercado esportivo ultimamente ? Poucas. Está dominado por meia dúzia.
Enquanto prevalecer a idéia de que “o que vale a pena” é obter mídia espontânea a preços módicos, em detrimento do estabelecimento de uma parceria de longo prazo com o clube, consolidada por ações de relacionamento com sua torcida, teremos um mercado selvagem e rudimentar. Um lugar dominado por embusteiros.
Muito já se falou sobre a eficácia dessa estratégia. O que o clube ganha ou perde ? Como quase tudo na vida, ganha e perde. Ganha no curto prazo, e perde no longo. Ganha o dinheiro, mas quase certamente não ganhará um parceiro de longo prazo.
Entretanto, a maioria das discussões prendem-se à visão do clube como agente centralizador do processo. O que o clube ganha e perde. O que é melhor ou pior para o clube, e etc. Mas, e o patrocinador ? O que seria interessante observar para que seu investimento seja maximizado ?
Certamente que colocar sua marca de interesse em meio a várias outras não é uma boa maneira. Mas o ponto a ser observado, e razão do post, é outro. Estou falando de imediatismo. As empresas, principalmente no Brasil, tendem a usar esse tipo de ação de forma equivocada, e confundem marketing esportivo com simples patrocínio esportivo. São convencidas a gastar milhões para expor sua marca na camisa de um grande clube, às vezes por apenas 1 ano. Quem lembra do nome do patrocinador estampado na camisa do clube de sua preferência há 3 anos atrás ? Certamente poucos.
E onde está o grande engôdo ? Ao fim do período, o embusteiro prepara um relatório bonito, mostrando que os X milhões pagos no patrocínio, geraram um número Y de mídia espontânea, que se tivessem sido pagas, teriam custado X + n, ou seja, n é o lucro da operação. O patrocinador então coloca o relatório debaixo do braço, todo prosa, e entrega ao responsável pela comunicação divulgar aos 4 cantos que grande negócio fizeram. Quando o resultado vem embasado por um comprovado aumento nas vendas, no market share, ou até de mind share, vá lá, mas muitos ainda embarcam na canoa furada do “lucro” da mídia espontânea.
Depois que percebem o engôdo, se afastam do mercado, e essa é uma das razões de tantas marcas terem se afastado do mercado esportivo brasileiro nos últimos anos, mesmo sendo um dos mercados em maior expansão no mundo, e no início de um boom em decorrência dos próximos mega eventos.
Já repararam quantas marcas novas entraram no mercado esportivo ultimamente ? Poucas. Está dominado por meia dúzia.
Enquanto prevalecer a idéia de que “o que vale a pena” é obter mídia espontânea a preços módicos, em detrimento do estabelecimento de uma parceria de longo prazo com o clube, consolidada por ações de relacionamento com sua torcida, teremos um mercado selvagem e rudimentar. Um lugar dominado por embusteiros.
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