quinta-feira, 17 de março de 2011

Grêmio e mais dez times fecham contrato de transmissão com a Rede Globo


São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 2011 
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Tela quente

Sem intermediário, Globo assina com 11 clubes pelos direitos do Brasileiro; Grêmio, primeiro a anunciar acerto com a emissora, receberá R$ 47 mi por ano 

BERNARDO ITRI
EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC

A Globo acertou com mais da metade das 20 agremiações que fazem parte do Clube dos 13 para a exibição do Brasileiro a partir de 2012.
Folha apurou que, até ontem, a emissora já tinha assinado com 11 clubes.
A expectativa é a de que o número de times fechados com a emissora aumente nos próximos dias. Um executivo da rede tem reuniões agendadas com dirigentes.
A reportagem apurou que a Globo deve assinar até amanhã com mais dois clubes, mas há a possibilidade de fechar com três. O Corinthians, inclusive, deve selar seu acordo ainda hoje.
O Grêmio foi o primeiro clube a anunciar que fechou com a Globo. Pelo acordo, o clube gaúcho receberá R$ 47 milhões por temporada. De luvas, serão pagos ao time R$ 30 milhões, a serem descontados nos quatro anos de contrato com a emissora.
No último acordo, o Grêmio recebia anualmente cerca de R$ 22 milhões.
"Conversamos com a Globo desde o início do ano. Foram cinco reuniões. Esta de hoje [ontem] selou o negócio, que é muito bom para nós", afirmou Eduardo Antonini, membro do conselho de administração do Grêmio e que estava na reunião de ontem.
Ao contrário do que era proposto pela licitação do Clube dos 13 -contrato pelo triênio 2012-2014-, a Globo fechou com todos os clubes por quatro anos (2012-15).
A reportagem apurou que o contrato firmado com o Grêmio é o mesmo que a Globo apresentou para Fluminense, Cruzeiro e Botafogo.
Em um patamar acima desse estão Vasco, Palmeiras e Santos. Já Corinthians e Flamengo receberão valores ainda maiores da emissora.
Mesmo com essas negociações em separado, o C13 marcou para a próxima quarta-feira a licitação dos direitos de pay-per-view e de TV fechada. Já para o dia seguinte estão agendadas as licitações de telefonia e internet.
O C13 disse que as cerimônias de concorrência serão mantidas conforme previsto.
A Rede TV! foi a única concorrente na TV aberta. Venceu a licitação com o valor de R$ 1,548 milhões pelo triênio 2012-2014. A Globo já havia afirmado que não participaria da concorrência, e a Record desistiu de última hora.
A não participação de Record e Globo repercutiu negativamente e gerou insegurança entre quem pleiteia direitos de outras mídias.
Consultadas pela Folha, empresas reconhecem que não definiram se disputarão as demais licitações. Temem que outras mudanças aconteçam nos próximos dias.
Procurada pela Folha, a Record disse que não se posicionaria sobre as ações da Globo. Executivos da Rede TV! não atenderam as ligações da reportagem.

Canal manterá seu monopólio sobre mídias

DO PAINEL FC

Ao assinar com a Globo, os clubes descartam a possibilidade de negociar os direitos do Brasileiro por mídias separadas.
Nos contratos firmados com os 11 times, a Globo comprou os direitos de transmissão de todas as mídias: TV aberta, TV fechada, pay-per-view, internet e telefonia. A emissora também será responsável por realizar a venda das placas de publicidade.
Dessa maneira, a Globo manterá seu monopólio sobre a transmissão do Campeonato Brasileiro, pelo menos, até 2015.
Isso vai frontalmente contra a orientação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que informou ontem não ter recebido denúncia.
A dúvida deve-se à condição do Clube dos 13 como representante de seus 20 associados. (BI E EO)

Gremista elogia Globo e ataca Record, licitação e Clube dos 13

GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

Primeiro cartola a anunciar oficialmente ter batido o martelo com a Globo, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, disse que o acerto com a emissora "mais do que dobra" o que o clube arrecadava com direitos de imagem.
O dirigente gremista relatou que chegou a procurar a Record antes da abertura da licitação do C13, mas que jamais recebeu uma proposta da emissora. "Eles disseram que iam ligar, e eu estou esperando até hoje. Não fui procurado até agora."
Odone criticou a concorrência elaborada pelo Clube dos 13, comandado por seu desafeto Fábio Koff. Para ele, o C13 perdeu a "finalidade" de criar uma liga nacional e hoje está "aos cacos". "Koff perdeu a oportunidade."

terça-feira, 15 de março de 2011

Maradona fecha com maior agente do mundo e lucra com marketing


Maradona fecha com maior agente do mundo e lucra com marketing

Argentino busca equipe para treinar. Enquanto isso, trabalha em eventos como garoto-propaganda

Paulo Passos, iG São Paulo | 15/03/2011 03:16
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Foto: Getty ImagesAmpliar
Maradona chorou ao ler sua carta de despedida da seleção
Nenhum dos quatro gols marcados pela Alemanha nas quartas de final da Copa do Mundo o fez sofrer tanto quanto aquelas palavras. “Com todos os seus integrantes e por unanimidade, o Comitê Executivo da AFA decidiu não renovar o contrato de Maradona”, disse o diretor-técnico da entidade, Carlos Bilardo, 24 dias após a eliminação da Argentina na Copa do Mundo, em julho de 2010.

Diego estava desempregado, condição que vive até hoje, oito meses após a eliminação no Mundial. Desde então, o seu trabalho é ser Maradona. É assim que o ex-jogador vive e lucra desde que deixou o cargo de técnico da seleção argentina.

Cachês para viagens e contratos de publicidade seguem freqüentes na rotina do argentino. China, Espanha, Inglaterra e Rússia foram alguns destinos do astro nos últimos meses. Quando completou 50 anos, em outubro de 2010, Maradona ganhou uma linha de produtos da Puma, que lhe patrocinava nos tempos áureos de jogador e voltou a pagá-lo para ter sua imagem atrelada a ele.
Lucrar com imagem não é uma novidade na carreira de Diego. Antes mesmo de se tornar campeão do mundo, o astro argentino era um fenômeno de marketing. Quando ainda era uma promessa, no final da década de 70, seu então empresário, Jorge Cyterszpiler, chegou a montar uma empresa, chamada “Maradona Productions”. A companhia, além de gerenciar a carreira do então jogador, negociava os seus contratos de publicidade. 

  “Chuteira, refrigerante, pasta de dente, sabão, quase tudo na Argentina era vendido por Maradona no início dos anos 80. Não-fumante, ele se negou a promover uma marca de cigarros. Ele também não aceitou uma proposta para virar nome de vinho, achando que poderia ser algo ruim para sua imagem”, conta o livro “The Hand of God”, do jornalista inglês Jimmy Burns.
Foto: DivulgaçãoAmpliar
Puma lançou linha de produtos em homenagem ao argentino
Foram, justamente, problemas financeiros na “Maradona Productions” que levaram o então jogador a romper com Cyterszpiler, um amigo de infância, em 1985. Desde então, passou a trabalhar com o Guillermo Coppola, com quem brigou em 2003. “Eu trabalhava e ele ficava com 80% dos ganhos”, disse Maradona na época.

Uma das poucas, talvez a única, pessoa que não perde a confiança do astro é sua ex-mulher Claudia. Mesmo separados há oito anos, ela ainda tem a palavra final nos negócios do ex-marido.

Busca por timeCom aval de Claudia, desde fevereiro, a empresa Gestifute, do português Jorge Mendes, passou a cuidar da carreira de Maradona. O empresário, considerado o maior do mundo, que trabalha com Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Luiz Felipe Scolari, tem como missão conseguir um time para Maradona treinar.

O contrato com Mendes levou Maradona a se aproximar de Mourinho. Por mais de uma vez, o ex-jogador do Barcelona, que tem o genro jogando no Atletico de Madri, apareceu nos treinos do clube e posou para fotos com o português

“É verdade que ele vive bem com contratos de publicidade, mas o que ele quer é ser técnico. Isso é o que eu posso dizer”, afirmou ao iG um jornalista argentino, próximo ao ex-jogador, que pede para não ser identificado. 

Apesar da idolatria que tem na Argentina, Maradona estuda trabalhar fora do país. Pessoas próximas do astro acreditam que ele não teria paz trabalhando em um clube no país.
Foto: Getty Images
Em novembro, Maradona esteve na China, bancado por empresa


“Nem mesmo no Boca Juniors, Maradona é unanimidade. Na briga com o Riquelme, a torcida ficou a favor do jogador”, revela o jornalista Fabio Vallejo, da rádio Continental de Buenos Aires. O atrito com o camisa 10 do Boca levou a Maradona a abandonar um hábito comum nos últimos anos: ir aos jogos do time na Bombonera. Desde a Copa do Mundo, Diego não esteve em nenhuma partida.

Isolamento e paz“Grondona me mentiu, Bilardo me traiu”, afirmou um dia após a dispensa na seleção, se referindo ao presidente da entidade máximo do futebol na Argentina e ao seu diretor técnico. Após a explosão de raiva, Maradona passou um período recluso em sua mansão em Ezeiza, nas redondezas de Buenos Aires.

Em casa, Maradona costuma receber amigos mais próximos como o ex-jogador Mancuso, o preparador físico Fernando Signori, além das filhas Dalma e Giannina. Segundo seu médico, Alfredo Cahe, e próprio astro, ele está longe das drogas. 

O silencio era interrompido por entrevistas aos veículos argentinos ainda com demonstrações de mágoa e até esperanças de voltar ao posto de técnico da seleção. “Sergio Batista não é conhecido nem no Uruguai”, disse ele, ironizando o substituto, amigo na época de jogador e que esteve na África do Sul, como auxiliar.

TV Brasil - Observatório da Imprensa

Direitos de Transmissão Brasileirão 2011-2013

Convidados:RJ - Juca Kfouri e Márcio Guedes
SP - Paulo Vinicius Coelho
BSB - Gilvandro Araújo (CADE)

quinta-feira, 10 de março de 2011

The Forbes Fab 40: The World's Most Valuable Sports Brands




Mike Ozanian, Forbes Staff
Executive Editor Forbes; co-host Forbes SportsMoney YES Network
SPORTSMONEY
 
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10/03/2011 @ 8:11AM |

If you’re the sort of person who thinks surveys and polls can tell you something meaningful about what a brand is worth then do yourself a favor and exit this post right now.
The Forbes Fab 40 is for people interested in quantifying brand value using numbers and math. Using our proprietary data base and methodology, the Fab 40 values the top 10 names in sports in four distinct categories: athletes, businesses, events and teams. Our previous two renditions of the Forbes Fab 40 can be found here and here.
Let’s cut to the chase.
Among the top 10 teams this year, the New York Yankees surpassed Manchester United as the most valuable brand. We estimate that New York Yankees name is worth $340 million by applying a multiple of four (the same number we use to value the entire team) to the portion ($85 million) of the team’s overall revenue ($427 million) not attributable to demographics or league-shared revenue, like national television revenue.  Since 2007 the value of the New York Yankees brand has increased 57% (full disclosure: I am co-host of Forbes SportsMoney, which airs on the YES Network, one-third owned by the Yankees).
To be fair, Manchester United’s brand value was hurt by the increase in value of the U.S. dollar relative to the British pound from the time of our first survey through last season (all of our brand values and the financial data are in U.S. dollars). Had the exchange rate held fast since 2007 the Red Devils, who are looking to capitalize on their global fan base with anIPO, would still be the most valuable team brand.
Another shift among team brands this year is the addition of the New England Patriots, with a brand value of $146 million. The Patriots have the highest local media revenue in the AFC and generate a pile of cash from non-NFL events at Gillette Stadium. The three-time Super Bowl champions replaced the New York Mets, who fell off our list as their brand value fell to $144 million from $159 million last February. The money-losing baseball team has been besieged with falling attendance and a lot of debt.
The most valuable sporting event brand continues to be the Super Bowl. Event brand values are revenue-per-day averages of the contest or tournament. Super Bowl XLV generated $425 million in revenue from media advertising ($210 million), licensing ($140 million), tickets ($60 million) and its halftime show ($15 million). The Super Bowl, played for theLombardi Trophy, has been the most valuable event brand all three times we have compiled the Forbes Fab 40.
But the Olympics are gaining ground thanks to the competition for theirbroadcasting and digital rights. The value of the Olympic Winter Games increased to $123 million from $93 million last year due to a 54% increase in media revenue from the 2006 Turin games to the 2010 games in Vancouver (our $230 million value for the Summer Olympics is that same as 2010 because Beijing was in 2008 and London hosts the competition in 2012).
A rich roster of endorsement deals explains why Tiger Woods in still the most valuable athlete brand in the world despite recently falling out of the top 50 world ranking in golf for the first time in 15 years. Athlete brand values are the amount by which their endorsement income exceeds the average of the top peers in their sport. Although Tiger’s brand value fell to $55 million from $82 million last year, his brand is still $29 million more valuable than the number two athlete, Roger Federer.  In June, Tiger added his first sponsor (Kowa Company) since the scandal broke that ultimately led to his divorce.

Moving up the ranks fast among the athlete brands is LeBron James, whose brand value rose to $20 million this year from $13 million in 2010. Nike is his biggest deal, worth more than $10 million annually including royalties. James also struck a marketing deal with Fenway Sports Group owner and billionaireJohn Henry that gave the Miami Heat star a tiny stake in Liverpool, the iconic English soccer club.
Our business brand values are what we estimate the business would sell for in an arms length transaction, less what the typical competitor of a the same size and balance sheet would go for. In short, its the amount the brand’s name adds to the value of the business.
Take the Nike brand, which we estimate is worth $15 billion, up 40% from our last Fab 40. Nike has an industry-leading 38% share of the branded footwear market and Nike brand apparel sales increased 9% last year, to $5.4 billion. Within the past 18 months Nike has continued to expand its roster by splashing its swoosh logo on more products in more leagues, including new uniforms for the French Football Federation as well as the college football teams featured in the Bowl Championship Series. Perhaps the most “global” of any Fab 40 member, of Nike-branded sales of $18.1 billion last year, $7.6 billion were in North America, $3.8 billion came from Western Europe, $2.1 billion from Greater China and $2.7 billion from emerging markets.
Four television brands made the top 10 business brands, most notably theWalt Disney Company’s ESPN, which has increased $1 billion in value since 2010, to $11.5 billion. Just how powerful has ESPN become since it was launched in 1979? Needham analyst Laura Martin wrote earlier this year that in 2010 ESPN reported over $4 billion of operating income (earnings before interest, taxes, depreciation and amortization), implying that ESPN alone generated more operating income than either CBS or Viacom in total.
A quick shout out to Kurt Badenhausen, our sports compensation guru, who handled all the athletes, Christian Wolan, a crackerjack producer at Forbes who put together the slideshow, and Zachary Goldman, a summer intern who helped gather a lot of the information
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