quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Champions League & Heineken: juntos até 2018


Um dos patrocínios mais icônicos do futebol seguirá firme para o futuro. A Heineken acaba de renovar seu contrato com a UEFA e seguirá como sinônimo de Champions League até 2018.
Parceiros desde 2005, ainda que a associação remonte à Amstel a partir de 1994, o antigo contrato assinado em 2011 expirava somente em 2015, mas a cervejaria holandesa decidiu antecipar a renovação e prolongar o acordo. Entre outras ativações, a Heineken seguirá com a Champions League Trophy Tour, levando o troféu da UCL aos quatro cantos do mundo.
Além da cervejaria, a UEFA conta com fortes parceiros comerciais para o principal torneio de clubes do mundo, como adidas, Ford, MasterCard, Sony, UniCredit e Gazprom.
(Relembre duas grandes ativações da Heineken: The Candidate e The Negotiaton)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Emirates é a nova patrocinadora master do Real Madrid


Fim da novela e a Emirates é a nova patrocinadora master do Real Madrid. O contrato terá duração de cinco temporadas e verá a companhia aérea investir cerca de € 22 milhões por temporada.
A Bwin, que seguirá com o clube como parceira digital oficial, durante os seis anos que esteve no uniforme da equipe desembolsou um total de  € 80.4 milhões.
Além do Real Madrid, a Emirates é patrocinadora master do Arsenal (com naming rights do Emirates Stadium), Milan, PSG, Hamburgo e Olympiacos.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As construtoras brasileiras sabem operar arenas esportivas ?

Revista Exame

Sim eu sei. A operação das novas arenas brasileiras é recente. Mas assusta a quantidade de erros, e o grau de experimentação.
Outro ponto comum é a insatisfação de quase todos os clubes utilizadores.   Tenho lido alguns colegas referirem-se ao fato das partes possuirem objetivos distintos. Não creio.
Um consórcio construtor investe em uma arena esportiva para ganhar dinheiro. Um clube constroi uma, ou se associa a quem possa construí-la, igualmente para alavancar suas receitas, ou seja, ganhar dinheiro. Então o objetivo principal é comum. Discordantes podem ser as estratégias utilizadas pelo operador face à determinadas expectativas do utilizador, mas os objetivos são os mesmos, caso contrário, entreguemos o caso aos psicanalistas.
O Cruzeiro tem reclamado dos preços na parte central, e do contrato com a Minas Arena. A organização também tem sofrido críticas (mas ainda ???), e até hino do Atlético andaram tocando. O consórcio operador do Maracanã sofre críticas em relação à precificação, à venda de ingressos (e incompatibilidade com os programas de sócios), aos preços dos produtos vendidos nos bares, da ausência de rede wi fi (importante para viabilizar novas tecnologias com apelo comercial),  e até a certas ações internas “aculturadas” que não tem agradado aos usuários.   
Já o Grêmio tem reclamado das cláusulas do contrato com a OAS ( já até conseguiu modificá-lo), e recentemente também da estratégia de precificação adotada. A alegação é de que a arena não está enchendo. De fato, em 13 jogos do Brasileiro como mandante, o clube possui média de 22 mil pagantes (que não fica distante de médias históricas, mas “baixa” perante as expectativas depositadas no novo equipamento). O ticket médio está em R$ 37, que se não é “baratinho” está longe de ser uma “fortuna”. Mas o dado que me chama a atenção, e por isso seria interessante uma reflexão do clube, é que desses 22 mil pagantes em média, 65% (2/3), cerca de 14 mil, são sócios, e pagam R$ 20 (que é “barato”).  Ora, mas se o Grêmio possui mais de 70 mil sócios torcedores, por que o clube consegue atrair apenas 14 mil por jogo (pagando R$ 20 !!!) ? Será que o problema é só o preço ? É óbvio que não.  Fica claro que o espetáculo não está conseguindo atrair o torcedor, especialmente o sócio torcedor, a ponto de tirá-lo do sofá.
Porém de uma forma geral, verificando a diversidade de assuntos reclamados, fica evidente que as construtoras possuem pouquíssimos profissionais com experiência nesse assunto. Que estão fazendo dessas arenas, pelo menos nesses primeiros meses de operação, um grande laboratório, usando estratégias equivocadas de tentativa e êrro em demasia, e os clubes estão sendo as cobaias. Em suma, estão colocando Boeings nas mãos de quem só pilotou ultra-leve, ou nem isso.
Construir e, principalmente, tornar um shopping center lucrativo, é uma coisa. Operar e ganhar dinheiro com uma arena esportiva é outra bem diferente, até porque os consumidores são totalmente distintos (apesar de, em tese, serem ambos “projetos imobiliários”). E quem é do ramo, e conhece o comportamento de um torcedor apaixonado, sabe do que estou falando.
PS: A despeito de muitas mensagens recebidas por mail, informo que os R$ 20 citados, são aqueles “contabilizados” no borderô, não significando que seja esse o valor pago de fato pelos sócios-torcedores em seus planos de origem.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Allianz fecha naming rights do novo estádio do Palmeiras

A WTorre e a AEG confirmaram hoje a venda do naming rights da Arena Palestra para a seguradora alemã Allianz.
Os detalhes do acordo não foram oficialmente divulgados, mas especula-se que a empresa terá os direitos de nomear o estádio pelos próximos vinte anos, pagando um total de R$ 300 milhões. Vale lembrar que recentemente a Itaipava fechou esta mesma propriedade com a Fonte Nova.
Além de dar nome a futura casa alviverde, a Allianz possui naming rights do estádio do Bayern de Munique (Allianz Arena), Sydney FC (Allianz Stadium), OGC Nice (Allianz Riviera) e o Allianz Park, um campo de rugby localizado em Londres.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lionel Messi promove Galaxy Note 3 em comercial da Samsung


Para promover o novo Galaxy Note 3, a Samsung escolheu impecavelmente seu garoto-propaganda: o argentino Lionel Messi.
Em “The Developer”, o craque do Barcelona aparece em um bairro pobre para mudar a vida das crianças locais. A marca coreana aproveita a ilustre presença de Messi e promove também o Galaxy Gear, seu relógio “inteligente”.
Quem assina campanha é a Leo Burnett.


Lebron James assina relógio de 51 mil dólares


Embaixador da marca suíça de relógios Audemars Pigue desde 2011, Lebron James participou ativamente do desenvolvimento de uma nova peça exclusiva com seu nome, que estará no mercado ao preço de US$ 51 mil.
Em uma rica combinação de ouro rosa, titânio, cerâmica e diamantes, o Royal Oak Offshore LeBron James Limited terá apenas 600 peças disponíveis no mercado.
Além de ‘King’ James, a presença da Auders Piguet no esporte é também reconhecida por seus acordos com Lionel Messi, Novak Djokovic e Michael Schumacher.

Imagens: Divulgação

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A corrida pelo patrocínio olímpico

Comitê Rio 2016 espera superar em 30% a captação dos jogos de Londres ao reforçar o retorno de imagem do evento para as marcas


NAYARA FRAGA - O Estado de S.Paulo
Para os fãs de esporte, a Olimpíada de 2016 ainda está longe. Mas a competição já começou para os organizadores e patrocinadores do evento. De um lado, o Comitê Organizador Rio 2016 corre contra o tempo para alcançar a meta de R$ 3,4 bilhões em patrocínios (até agora, já arrecadou metade desse valor). De outro, empresas disputam ferozmente a chance de ter seu nome ligado ao evento.
Por enquanto, dez patrocinadores estão definidos. Entre eles estão Bradesco (no nível 1, que significa o maior desembolso), Ernst & Young e Skol (nível intermediário) e Nike, no terceiro patamar. Nos próximos 24 meses, o comitê quer fechar mais 30 patrocínios. Ao assinar o contrato, as empresas conseguem a exclusividade dentro de seu setor. À medida que mais acordos são fechados, as possibilidades de prospecção se afunilam.
Ao contrário do que ocorre em outros eventos, patrocinar a Olimpíada não garante um banner em estádios e eventos de rua. Isso porque os jogos têm uma "política de arena limpa". Apenas as telas da Panasonic, os cronômetros da Omega e os uniformes dos voluntários terão visibilidade. Mas as marcas buscam mais do que uma simples inserção: querem ser associadas ao espírito olímpico.
"Patrocinar o evento significa colaborar para a realização dos Jogos Olímpicos, competição associada a superação, paz e respeito", diz Renato Ciuchini, diretor comercial do Comitê Rio 2016. Passar essa mensagem adiante é uma tarefa que exige fôlego de atleta: para conquistar as marcas, Ciuchini já visitou mais de 50 empresas no Brasil, na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Ele faz de cinco a dez reuniões semanais com parceiros e potenciais patrocinadores. A expectativa do executivo é que o evento do Rio supere em 30% o total de patrocínios captados para os jogos de Londres, realizados em 2012.
Ciuchini, que tem passagens por companhias como TIM e Avaya, está fechando dois contratos neste momento: um com a empresa que vai fornecer a infraestrutura de rede e de servidores - que poderá incluir Wi-Fi nas arenas - e outro com a escola de idiomas que vai testar o inglês dos voluntários e oferecer quatro meses de aulas grátis para cerca de 300 mil que não forem recrutados. Oito escolas disputaram o contrato.
Outdoor. O investimento das empresas na Olimpíada se divide, em muitos casos, em dinheiro e serviço. Assim funcionará, por exemplo, com a companhia aérea a ser selecionada para trazer a tocha olímpica ao Brasil e organizar o check-in dos atletas na data mais caótica: o último dia do evento. "Um dos grandes aprendizados (proporcionados por eventos esportivos desse porte) é adquirir a noção de que patrocínio não é sinônimo de outdoor", diz Clarisse Setyon, coordenadora do núcleo de estudos em negócios do esporte da escola de negócios ESPM.
O Bradesco fornecerá caixas eletrônicos nas arenas e financiamento especial para obras relacionadas ao evento. Segundo o vice-presidente de marketing do banco, Domingos Abreu, os serviços não pagam o patrocínio, mas dão retorno institucional para a marca.
Por isso, o Bradesco investiu R$ 33 milhões em 2012 em projetos que incluem apoios a times de vôlei e basquete feminino em categorias de base. Este valor inclui também um projeto que incentiva duas mil meninas a praticar esportes e apoio a confederações esportivas.
Além de pagar a cota do patrocínio, toda empresa que embarca em um grande evento esportivo tem de gastar quase o dobro para "ativar" o investimento. A ativação inclui gastos com mídia relacionada ao patrocínio. A consultoria Ernst & Young vai gastar 30% de sua verba de marketing em ações que mencionam os Jogos Olímpicos.
Medir o retorno financeiro do patrocínio é uma missão difícil. Mas, no caso da Ernest & Young, o evento gerou novos negócios, diz José Carlos Pinto, sócio da consultoria. O executivo afirma que 170 profissionais da companhia já se envolveram com a prestação de serviços para a Olimpíada. "O comitê tem grande demanda por serviços de consultoria, até mesmo por seu caráter temporário", diz ele.
O Comitê Rio 2016 encerra atividades em 2017, com o balanço dos resultados financeiros. A partir daí, a "tocha" da busca de patrocínios passa para o Japão, que sediará os jogos de 2020.