sexta-feira, 19 de agosto de 2011

LEI DE INCENTIVO E RUMOS DO ESPORTE NACIONAL, TEMAS DO ÚLTIMO DIA DO SPORTS BUSINESS 2011



São Paulo (SP) - O Sports Business 2011 terminou nesta sexta-feira (19) abordando a redução fiscal para o esporte nacional como ferramenta de desenvolvimento. Outro ponto destacado pelos profissionais e autoridades do setor foi o legado que os megaeventos deixarão para o País. Só a Olimpíada, por exemplo, deve gerar impacto de U$ 51 bilhões, segundo o Governo Federal.

Durante os três dias de evento, no Palácio de Convenções do Anhembi em São Paulo, especialistas de diversas áreas da cadeia produtiva do esporte apresentaram cases de sucesso.

"As palestras foram importantes para gestores e representantes públicos definirem estratégias para fomentar o esporte no País. Mostramos o que poderá ter no Brasil nos anos de 2014 e 2016. O objetivo agora é tentar adaptar as melhores soluções com o jeito brasileiro", disse Ricardo Gomes Silva, CEO da SSTUDIO Marketing & Entretenimento e mediador do Sports Business.

O debate sobre patrocínio e lei de incentivo fechou com grande estilo o evento, apontado como um dos principais da América Latina. A medida de redução fiscal mais utilizada pelos gestores é a legislação federal, que já injetou R$ 430 milhões nas modalidades desde 2008.

"A lei ajuda a consolidar o direito à pratica esportiva e fomenta as modalidades. O cenário é favorável e os empresários estão cada vez mais atuantes e agregando suas marcas e identidades ao desporto", contou Ricardo Capelli, diretor do Ministério do Esporte.

As palestras finais do foram de Adriano Gelli, proprietário da Sportlink, Florian Weingaitner, diretor da Front and Consulting, Luis Eduardo Pinheiro Lima, consultor do E.C. Pinheiros, Silva de Queirós, coordenadora da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, Sérgio Schildt, presidente da Recoma, José Messina.

Evento começou com proposta de lei e palestras sobre Copa 2014 e Rio-2016 - Durante o primeiro dia do Sports Business, autoridades dos governos municipal e estadual prometeram levar adiante uma proposta de Lei de Incentivo Fiscal para o Esporte na cidade de São Paulo.

Além disso, as palestras do congresso discutiram o desenvolvimento previsto para o Brasil com a realização da Copa 2014 e das Olimpíadas de 2016. Os painéis foram destinados aos preparativos do governo para receber os dois maiores eventos do calendário esportivo mundial.

Já as palestras do segundo painel focaram planejamento e serviços para os megaeventos. Gabriele Muraglia, diretor geral da Aggreko International, falou sobre energias temporárias durante os megaeventos.

Waldir Peres, superintendente da Agência Metropolitana de Transportes Urbanos do Rio de Janeiro, explicou como será a infraestrutura urbana para os Jogos de 2016.

Marketing esportivo domina segundo dia - Gary Pluchino - vice-presidente sênior da IMG, e Mike de Vries - consultor de comunicação e criador do Land of Ideas (Copa da Alemanha 2006). Duas autoridades reconhecidas internacionalmente nos painéis de quinta-feira(18) para salientar a importância da troca de experiências entre gestores para que o País aprenda com os erros e acertos de eventos passados.

"Todos devem estar envolvidos nesse processo de sediar um evento importante. Por isso, um congresso como o Sports Business é fundamental para a capacitação dos gestores", contou Gary Pluchino, que participou dos últimos 10 Jogos Olímpicos (verão e inverno) e é especialista em marketing olímpico.

Além da presença internacional, Antônio Zambeli, diretor de marketing do grupo Seara/Marfrig, falou sobre as ações da empresa - que patrocina o Santos, a Fifa e a seleção brasileira - e mostrou como o esporte pode ser uma excelente ferramenta de marketing para as corporações.

IAKS LAC - Ainda no Sports Business foi lançada a segunda edição do Prêmio da IAKS Secção Latino Americana e Caribe, concurso de arquitetura de instalações esportivas.

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