domingo, 16 de outubro de 2011

Na Europa, e também por aqui, arenas têm preços mais em conta



Clube com mais títulos nacionais na Itália - 27 conquistas -, a Juventus finalmente tem um estádio para chamar de seu. Inaugurada há pouco mais de um mês após cerca de três anos de construção, a arena para 41 mil pessoas tem padrão Fifa. Proporciona conforto, acessibilidade e segurança a torcedores, membros de delegações e quem vai ao estádio trabalhar. Bancada com recursos próprios, o equipamento, de acordo com o clube, saiu por 120 milhões (R$ 288 milhões na cotação de sexta-feira).

Há quem desconfie desse módico valor, afinal sabe-se que mão de obra e custo de materiais na Europa não são itens baratos. Mas é fato que a arena tem área vip luxuosa, 24 bares, 4 mil vagas de estacionamento, corredores espaçosos e assentos confortáveis para os torcedores. E que a Juventus está feliz da vida com ela, até porque vendeu o naming rights para a AEG por 75 milhões (R$ 180 milhões) pelos próximos 12 anos.

A AEG procura, agora, interessados em "batizar'' a arena, provisoriamente chamada de Juventus Stadium.

A França também vai ter arena multiuso nova em breve. O Stade Bordeaux Atlantique, para 43 mil pessoas, terá obras iniciadas em 2012 e ficará pronto em 2015, a tempo da fase final da Eurocopa que ocorrerá no ano seguinte: preço estimado do empreendimento: 168 milhões (R$ 403 milhões).

Mas não é preciso atravessar o Atlântico para ver arenas sendo erguidas por valores menores que as para a Copa de 2014. Por aqui mesmo, há dois exemplos de estádios pagos com dinheiro privado. A Arena Palestra - que será administrada pela AEG -, para 45 mil pessoas, tem custo estimado em R$ 330 milhões. A Arena do Grêmio, para 53 mil espectadores, sairá por cerca de R$ 400 milhões. / A.L.

ESTADO DE S. PAULO - SP - ESPORTES

Nenhum comentário:

Postar um comentário