Mostrando postagens com marcador Pesquisa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pesquisa. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de julho de 2022

Pesquisa inédita O GLOBO/Ipec aponta as 26 maiores torcidas do Brasil

 



Foram entrevistadas pessoalmente 2 mil pessoas em 126 municípios

Por Bernardo Mello — Rio de Janeiro

19/07/2022 02h00  Atualizado há um ano

Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras estão consolidados como os quatro times de maior torcida do Brasil — Foto: Divulgação

Pesquisa O GLOBO/Ipec, divulgada a partir de hoje, aponta o Flamengo na liderança das maiores torcidas do Brasil, seguido por Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco entre os cinco mais citados. O rubro-negro teve 21,8% das menções dos entrevistados. O Corinthians, único outro clube a pontuar com dois dígitos, marcou 15,5%. Nos próximos dias, O GLOBO detalhará em uma série de reportagens o perfil das torcidas e as distribuições etária, regional, por gênero, cor da pele, religião, entre outros temas.

O Ipec é um instituto formado por executivos que fizeram parte do Ibope. O levantamento, encomendado pelo GLOBO, contou com 2 mil entrevistas presenciais em 128 municípios de todo o país, entre os dias 1º e 5 de julho. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro total é de 2 pontos para mais ou para menos, mas para este estudo foi calculada especificamente a margem de erro do percentual obtido por cada clube (entenda mais na matéria abaixo).

A pesquisa colheu respostas em formato espontâneo —isto é, sem que fosse apresentada uma lista de opções —à pergunta sobre qual time brasileiro cada entrevistado “torce mais ou tem simpatia maior”, com possibilidade de citar uma segunda opção. A soma dos percentuais pode ultrapassar os 100% porque os entrevistados poderiam citar mais de um time.

Depois de São Paulo (8,2%) e Palmeiras (7,4%), o Vasco alcançou 4,2% das menções dos entrevistados. O Grêmio, que teve 3,2% das menções, e o Cruzeiro, com 3,1%, têm torcidas mais concentradas em suas próprias regiões, diferentemente do cruz-maltino, conforme apontam os recortes geográficos da pesquisa que serão divulgados nos próximos dias.

Internacional e Santos, ambos com 2,2 % das menções dos entrevistados, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Fortaleza, Sport e Fluminense completam o grupo de 15 times que atingiram mais de 1% de citações. Paysandu, Ceará e Vitória-BA aparecem em seguida, à frente da seleção brasileira, mencionada em 0,7% do total de respostas como o time da preferência dos entrevistados.

Clubes que vivem ascensões recentes, Athletico e América-MG aparecem fora do top-20 da pesquisa O GLOBO/Ipec, abaixo do Santa Cruz, que completa, ainda que empatado na margem de erro, a lista dos mais citados. Um ponto comum entre paranaenses e mineiros, segundo dados da pesquisa, é a maior presença de seus torcedores na faixa etária mais jovem.

Times que não frequentam a Série A há alguns anos — Remo (0,4%) e Botafogo-SP (0,3%) — e outros que jogam na elite atualmente — Goiás e Coritiba (0,3% cada) — completam a lista dos 26 times mais citados, 11 deles com menos de 1%.

Outras equipes foram citadas ao menos uma vez, mas totalizaram menos de 0,2%. Como alguns times podem aparecer mais em função dos municípios da amostra dos entrevistados, eles não são divulgados. Todos esses clubes somam 2,3% das respostas dadas pelos entrevistados. Ao todo, 24,4% disseram não torcer por nenhum time e 2,5% não souberam ou não opinaram.

Mesmo com empates na margem de erro, tendências aparecem

Competições em pontos corridos ou mata-mata têm seus regulamentos e vale o que está escrito. Em pesquisas de opinião sobre torcidas de futebol, as regras também existem. Não são tão simples como soma de pontos, vitórias ou saldo de gols, mas exigem atenção aos detalhes, e os dois mais importantes envolvem a margem de erro e a impossibilidade de se comparar os mais novos resultados do Ipec com levantamentos semelhantes do passado.

A pesquisa O GLOBO/Ipec calculou margens de erro individualizadas por cada clube, levando em consideração o resultado de cada um deles. Time de maior torcida do Brasil, o Flamengo, por exemplo, marcou 21,8%, mas, considerando esse critério estatístico, pode ter entre 20% e 23,6%.

Existe um grande equilíbrio estatístico a partir do Vasco, quinto colocado no ranking geral, mas, mesmo assim, os dados ajudam a revelar tendências numéricas da torcida de cada clube, mesmo que, na ponta do lápis, considerando os limites das margens de erro, os clubes possam estar empatados.

Décimo quinto no ranking geral, o Fluminense, com 1,1%, pode estar entre 0,6% e 1,5%, considerando a margem de erro amostral. Ou seja, existe um empate técnico, no limite para cima, até com o Atlético-MG, que aparece com 2,1% no total de menções, mas pode ter de 1,5% a 2,7%. O infográfico acima mostra os limites inferior e superior de cada clube.

Esclarecidos os detalhes técnicos, especialistas alertam por que não é correto comparar esta pesquisa com outros levantamentos que vêm tentando medir o tamanho das torcidas no Brasil há décadas. Há diversos métodos para aferir opinião pública, seja por painéis digitais na internet, perguntas por telefone e face a face nas ruas ou em domicílios.

Esta pesquisa do Ipec foi feita presencialmente em domicílios de 128 cidades, onde foram realizadas 2.000 entrevistas com população de 16 anos ou mais, uma amostra que busca refletir essa população como um todo. No entanto, como torcedores com menos de 16 anos não fazem parte do levantamento, os resultados podem ser diferentes de outras pesquisas, que já fizeram amostragem, por exemplo, conversando com crianças a partir de dez anos de idade.

Pesquisas do passado já fizeram amostragens considerando apenas regiões metropolitanas, o que também altera os resultados. Nesta do Ipec, são usados métodos probabilísticos para refletir a população em estudo, mas há também outras formas de se fazer pesquisas sobre clubes como, por exemplo, com uma amostra específica por estado do país.

https://oglobo.globo.com/esportes/futebol/noticia/2022/07/pesquisa-inedita-o-globoipec-aponta-as-26-maiores-torcidas-do-brasil-veja-lista.ghtml


 

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Flamengo e Corinthians seguem na liderança de torcidas

Resultado de imagem para datafolha logo

OPINIÃO PÚBLICA - 

Apoiadas por 18% e 14%, respectivamente, Flamengo e Corinthians têm as maiores torcidas do Brasil, empatadas no limite da margem de erro do levantamento, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos quando considerado o total da amostra. O resultado é idêntico ao registrado no último levantamento sobre o tema, em junho de 2014.
Também não houve variação fora da margem de erro nas demais torcidas que aparecem na pesquisa: São Paulo (8%) e Palmeiras (6%) também repetem seu desempenho de 2014, e na sequência aparecem Vasco (4%, ante 5% em 2014), Cruzeiro (4%, ante 3% em 2014), Grêmio (3%, ante 4% em 2014), Santos (3%, igual ao levantamento anterior), Internacional-RS (3%, também igual a 2014), Atlético Mineiro (3%, igual a 2014), Botafogo-RJ (1%, ante 2% em 2017), Fluminense (1%, ante 2% em 2017), Bahia (1%, igual a 2015) e Vitória-BA (1%, também igual a 2014), entre outros que não atingiram 1%. A fatia de quem declara não ter time é de 22%.

Na fatia dos mais jovens, o percentual sem time cai para 13%, e o Flamengo vai a 24%, ante 17% de corintianos e 11% de são-paulinos. Na região Norte, o percentual de flamenguistas atinge 37%, superando em larga medida a torcida pelo Corinthians, que fica com 8%. No Nordeste, o Flamengo (23%) também supera o Corinthians (9%), enquanto no Sudeste os dois empatam tecnicamente, com vantagem numérica para o time paulista (19% a 14%). Na região Sul, Grêmio (20%) e Internacional (18%), e na sequência aparece o Corinthians (12%).

CRESCE DESINTERESSE POR FUTEBOL

Um em cada quatro brasileiros (26%) com 16 anos ou mais tem grande interesse por futebol, e uma parte significativa, de 41%, não tem nenhum interesse por futebol. Há ainda aqueles que têm interesse médio pelo esporte (23%), e uma parcela de 9% que tem pequeno interesse.

A comparação com pesquisa sobre o mesmo tema realizada pelo Datafolha em 2010 mostra que, neste intervalo, cresceu o desinteresse por futebol (de 31% para 41%), e caiu o percentual dos que têm grande interesse (de 32% para 26%). A parcela com médio interesse variou dentro da margem de erro (era de 22%), e o percentual com pequeno interesse também caiu (era de 16%).
 
Entre os homens, 42% tem muito interesse pelo futebol, ante 12% entre as mulheres. O desinteresse total pelo futebol atinge 56% entre as mulheres, enquanto entre os homens fica em 24%. Na parcela de brasileiros que estudou até o ensino fundamental, o desinteresse pelo futebol é mais alto (48%) do que entre aqueles que estudaram até o ensino médio (38%) ou superior (35%).

A Copa do Mundo da Rússia desperta interesse similar entre os brasileiros: 24% têm grande interesse, 23%, médio interesse, 9%, pequeno interesse, e 42% não tem interesse no evento. Também é mais alto o grau de grande interesse entre homens (35%) do que entre as mulheres (15%), e o contrário ocorre com o desinteresse pelo evento (54% entre as mulheres, 30% entre os homens).

O percentual de brasileiros que pratica futebol é de 20%, sendo que 12% praticam uma vez por semana ou mais, os mais assíduos, e 5%, uma vez por mês ou menos. Entre os homens, 38% jogam futebol (24% uma vez ou mais por semana), ante somente 4% entre as mulheres. Os mais jovens, na faixa de 16 a 24 anos, são os maiores praticantes (41%, ante 28% na faixa seguinte, de 25 a 34 anos). Também há diferença no grau de escolaridade: entre os menos escolarizados, 13% jogam futebol, ante 24% entre os mais escolarizados. A análise por renda mostra que na fatia de renda familiar mais baixa, com ganho de até 2 salários, o percentual de praticantes de futebol é mais baixo (16%) dos que nas faixas de renda mais alta (entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, por exemplo, 29% jogam).

Também é de 20% o percentual de brasileiros que costumam ver partidas de futebol no estádio, sendo que metade (10%) vai a estádios pelo menos uma vez por mês, e 4%, uma vez por ano. Entre os homens, 29% costumam ir a estádios (16% vão pelo menos uma vez por mês), índice que cai para 12% entre as mulheres.

47% ACREDITAM QUE BRASIL SERÁ CAMPEÃO NA RÚSSIA

O desempenho do técnico Tite à frente da seleção brasileira é aprovado por 62% dos brasileiros, que consideram seu trabalho ótimo ou bom, e reprovado por 3%, que o consideram ruim ou péssimo. Os demais avaliam o trabalho do técnico regular (15%) ou preferiram não opinar (20%). Entre os corintianos, a aprovação a Tite alcança 80%, e também fica acima da média entre são-paulinos (79%).

Pesquisa realizada em junho de 2014, antes da Copa do Mundo no Brasil, mostrava o técnico Luiz Felipe Scolari com aprovação de 68%, e os demais consideram seu trabalho regular (14%) ou desaprovavam (2%), além de 16% que não tinham opinião.
Consultados sobre quem é o favorito para vencer a Copa do Mundo da Rússia, 47% apontaram o Brasil, e na sequência aparecem Alemanha (9%), Argentina (2%), Rússia (1%), Espanha (1%) e França (1%), entre outros menos citados. Uma parcela de 37% não citou nenhuma seleção (24% entre os homens, e 49% entre as mulheres).
Em 2014, em junho, o Brasil era apontado como favorito por 68%, e a Alemanha, por 5%. Na sequência apareciam Espanha (3%), Argentina (3%) e Itália (1%), e 18% preferiam não opinar.

Um em cada três brasileiros (32%) cita espontaneamente Neymar como o melhor jogador do mundo atualmente. O português Cristiano Ronaldo, de Portugal, foi citado por 24%, e 14% mencionaram Leonel Messi, da Argentina. Os demais jogadores não atingiram 1%, e 24% não citaram nenhum nome. Na parcela dos homens, Cristiano Ronaldo (33%) e Neymar (29%) empatam, e Messi fica em patamar próximo (21%). Entre os mais jovens, 31% apontam o jogador português, e 32%, o brasileiro.

Quando questionados sobre o melhor jogador brasileiro, 59% citaram espontaneamente Neymar. Além dele aparecem Gabriel Jesus (1%), Philipe Coutinho (1%) e outros com menos de 1%. Uma fatia de 29% não mencionou nenhum jogador.

http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2018/04/1964748-flamengo-e-corinthians-seguem-na-lideranca-de-torcidas.shtml

domingo, 10 de setembro de 2017

Commercial trends in sports 2017

Resultado de imagem para logo nielsen
GLOBAL
 | 09-03-2017
Politically, socially and technologically, the world is in the midst of one of the most disruptive periods in living memory—this disruption is affecting where investment in sports is coming from, how sports content is created and distributed, and changing the dynamics of relationships between rights holders, sponsors and fans.
With global sponsorship spend forecast to reach over $62 billion in 2017 and global media rights spend expected to hit $45 billion, the top-line metrics remain positive. But this is a period of rapid change for sports—from China’s remarkable investments at home and abroad to new technologies such as virtual reality, the explosion in direct-to-consumer content to shifts in audience habits and consumption.
Nielsen Sports has analyzed the changes happening across the worlds of sports, media and technology by listening to the industry, examining the relevant data and carefully considering the impact of these changes. With the help of our experts around the world, this whitepaper outlines what we regard as the 10 major commercial trends in sports.  



http://www.nielsen.com/content/dam/corporate/us/en/reports-downloads/2017-reports/commercial-trends-in-sports-mar-2017.pdf

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Octagon importa ferramenta para mensurar percepção de torcedor brasileiro

Agência divulgou primeira pesquisa do novo serviço com avaliação sobre o Campeonato Brasileiro
A agência de marketing esportivo Octagon resolveu importar para o Brasil uma ferramenta usada nos Estados Unidos chamada “Passion Pulse”, que tenta entender melhor os fãs de esporte e, por consequência, passa um melhor parâmetro para as empresas que investem no segmento.
Em nota divulgada à imprensa, os executivos da Octagon explicaram a importância da ferramenta. “Queremos aprofundar nosso entendimento sobre o fã, comportamento, preferência, opiniões. Entendendo isso, conseguimos desenhar estratégias e ativações mais relevantes para nossos clientes”, afirmou Manoel Ferreira, gerente de estratégia da Octagon Brazil.
Para divulgar a Passion Pulse, a Octagon divulgou os resultados de uma primeira pesquisa, que envolveu 80 entrevistados. O tema escolhido foi o Campeonato Brasileiro, principal competição do futebol nacional.
Um dos dados relevantes levantados pela pesquisa foram as marcas mais associadas ao Campeonato Brasileiro. Brahma, Guaraná Antárctica, Vivo, Volkswagen, Sadia, Nike e Gillette foram as mais citadas; todas são patrocinadoras da seleção brasileira. A agência observou: “Isso sugere que a estrutura de patrocínios e divulgação do Brasileirão não é clara para os fãs”.
A presença da Volkswagen já indica essa confusão, em um torneio em que os patrocinadores se envolvem com placas de publicidade no gramado e nada mais. Desde o ano passado, o Campeonato Brasileiro mantém o title sponsor da Chevrolet.
Ainda sobre as percepções dos torcedores, há uma clara posição por mudanças: 60% acham que o torneio deveria se adequar ao calendário internacional, 92% apostam que uma liga de clubes seria benéfica ao futebol e 82% consideram que o preço do ingresso subiu mais do que a qualidade dos eventos. 
Confira o gráfico divulgado pela Octagon sobre o Campeonato Brasileiro:



Original: http://maquinadoesporte.uol.com.br/artigo/octagon-importa-ferramenta-para-mensurar-percepcao-de-torcedor-brasileiro_28306.html#ixzz3a3FmDk9X

segunda-feira, 9 de março de 2015

Lei frágil, Copa e novas arenas começam a devolver a cerveja aos estádios brasileiros

Uma pesquisa do Ibope, em julho de 2012, encomendada pela Ambev, listou as paixões do brasileiro. A primeira delas é o futebol. A segunda é a cerveja. A terceira é futebol com cerveja. Ou seja, a união das duas primeiras é algo mais que bem-vindo para as pessoas. Essa combinação pode ser desfrutada em bares, churrascos com peladas e antes das partidas nos arredores dos estádios. Poucas vezes dentro desses estádios, pois é proibido vender bebidas alcoólicas durante os jogos no Brasil. Pelo menos por enquanto.
Durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, a Lei Geral da Copa criou uma exceção para que um dos patrocinadores da Fifa pudessem vender seus produtos durante as partidas. Esse texto serviu aos interesses da organização do Mundial, e ainda criou um vácuo que está sendo aproveitado pelos legisladores para liberar o consumo e a comercialização de álcool nas arenas, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte. Principalmente porque o artigo na lei federal que regula o assunto, o Estatuto do Torcedor, é frágil. O Mundial mostrou que torcida e cerveja podem conviver relativamente bem em determinadas circunstâncias. Não houve grandes incidentes, que pese a rivalidade entre seleções ser muito menor que entre clubes.
Um dos lugares em que se pode testar a tese é em Porto Alegre. Internacional e Grêmio protagonizam uma das maiores (potencialmente a maior) rivalidade do Brasil e estão sedentos para maximizar os ganhos com seus estádios modernos. Na capital gaúcha, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei de Alceu Brasinha (PTB) que libera a venda de álcool. O texto aguarda a sanção do prefeito José Fortunati (PDT), mas o Rio Grande do Sul tem uma lei estadual proibindo esse tipo de comércio durante os jogos.
A questão, porém, não é apenas de segurança ou ideologia. Ela envolve muito dinheiro. As cervejarias estão cada vez mais presentes no esporte, com patrocínios e naming rights, e querem vender os seus produtos. A exceção criada pela Lei Geral da Copa serviu à Budweiser, uma das principais parceiras da Fifa. A Itaipava paga R$ 10 milhões por ano ao governo da Bahia para associar a sua marca ao nome da Arena Fonte Nova. Meses depois do contrato ser assinado, uma lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa autorizando a venda de bebidas alcoólicas no estádio baiano. O autor do texto foi o ex-deputado estadual João Bonfim (PDT), atualmente no Tribunal de Contas do estado. A Trivela tentou entrar em contato com ele, mas não foi respondida até o fechamento desta reportagem.
A Itaipava também comprou os direitos de nomear a Arena Pernambuco, e embora mais tímido, também há uma movimentação nesse estado para regularizar o comércio de bebida alcoólicas. No começo do ano passado, a Arena das Dunas, no Rio Grande do Norte, tentou o mesmo patrocínio, mas as conversas não caminharam. Em abril, a então governadora Rosalba Ciarlini sancionou lei regularizando a venda da substância. Limita em 43% o nível de álcool, o que engloba também bebidas destiladas como whisky e pinga.
“Eu acho que é uma pressão econômica muito grande”, afirma o professor Mauricio Murad, especialista em sociologia do esporte e coordenador de uma pesquisa na Universidade Salgados Oliveira, de Niterói (RJ), chamada Álcool e violência no futebol. Ele também é o autor do livro Para entender a violência no futebol. “As cervejarias são muito fortes, o lobby junto ao poder legislativo é muito grande”.
Os clubes brasileiros modernizaram os seus estádios e precisam de todas as rendas que conseguirem para pagar as contas. O diretor de negócios da área de entretenimento da Odebrecht Properties, parte do consórcio que administra a Fonte Nova, a Arena Pernambuco e o Maracanã, estima um prejuízo de R$ 10 por torcedor por causa da proibição. Ou seja, se o público for de 20 mil pessoas, R$ 200 mil a menos no faturamento. “As arenas administradas pela Odebrecht Properties cumprirão o que for determinado pela legislação”, respondeu a empresa à reportagem da Trivela, ao ser questionada sobre o que acha do assunto.
Há uma corrente forte na defesa de que não vender cerveja faz os estádios e os clubes perderem dinheiro, e ainda tem pouco efeito prático porque as pessoas podem beber antes de passar pelas catracas, causando tumulto nas catracas e nos arredores do estádio. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas calcula que uma em cada quatro cervejas bebidas no país tem relação com o futebol, o que mostra que a ausência das geladas no estádio não tem impedido muitas pessoas a consumirem o produto quando vão ao jogo. Um fator importante para a economia nacional, pois essa pesquisa da FGV aponta que R$ 338 milhões são gerados no País a cada R$ 100 milhões gastos com cerveja.
O que proíbe? E será que proíbe mesmo?
A Lei Geral da Copa criou uma exceção para a venda de bebidas nos estádios (Foto: AP)
A Lei Geral da Copa criou uma exceção para a venda de bebidas nos estádios (Foto: AP)
Não existe necessariamente uma relação de efeito e causa entre a presença das cervejarias e a modernização dos estádios com as tentativas de liberar a venda de álcool nos estádios. Pode ser apenas coincidência. Ou, no momento em que precisam maximizar as rendas, os gestores tenham percebido que não existe, de fato, uma lei que impeça a boa e velha cervejinha nas arquibancadas.
O que de fato interrompeu a venda de bebidas foi um Termo de Adendo ao Protocolo de Intenções, termo pomposo para um acordo entre a CBF, ainda com Ricardo Teixeira, e o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais da Justiça, em 2008. Nenhum deles tem poder legislativo, diferente do Estatuto do Torcedor, que versa sobre o assunto no artigo 13-A, sobre as condições para “acesso e permanência do torcedor no recinto esportivo”:
“Não portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência”.
O Estatuto do Torcedor é ignorado com irritante frequência por aqui. Os clubes, por exemplo, querem fazer isso para que o Campeonato Brasileiro volte a ser disputado no sistema de mata-mata. Mas, acima de tudo, o artigo é muito vago e passível de interpretação. E não pode ser assim. “Qualquer norma restritiva tem que ser objetiva”, afirma o advogado Pedro Trengrouse, consultor das Nações Unidas sobre legislação esportiva, coordenador de uma pós-graduação sobre o tema na FGV e ex-representante de clubes como Fluminense, Flamengo e São Paulo. “Tem que dizer o que não pode. Não cabe interpretação. Para normas restritivas, o princípio é não interpretar. A interpretação tem que ser literal”.
É com essa brecha que a Odebrecht justifica a venda de cervejas na Fonte Nova, de acordo com a Lei Estadual do ex-deputado João Bonfim. “É importante destacar que não existe ‘lei nacional’ que regulamenta ou impeça o consumo de bebidas alcoólicas dentro dos estádios”, explica. “O Estatuto do Torcedor é a lei federal que mais se aproxima da abordagem do tema, mas o texto não regulamenta a questão, nem proíbe expressa ou diretamente a venda de bebidas alcoólicas”.
A hierarquia das leis está sendo bastante discutida em Porto Alegre porque o projeto de lei do vereador Alceu Brasinha anularia uma lei estadual que proíbe a comercialização de álcool nos estádios. Um parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal da capital gaúcha alega que é competência do município “exercer o papel de polícia administrativa nas matérias de interesse local”. Ou seja, nesses casos poderia ignorar leis superiores, como estaduais e federais. Eduardo Carrion, professor de direito constitucional da UFRGS, defendeu em entrevista à Zero Hora, que se trata de um caso de saúde pública e, portanto, vale a lei do mais forte.
Antes de ficar famoso por montar listas de suspeitos de corrupção, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu o seu pitaco sobre o assunto. Entrou com uma “ação direta de inconstitucionalidade” no Supremo Tribunal Federal contra a lei baiana porque ela “extrapola os limites da competência legislativa concorrente”. Em juridiquês, isso significa que a Assembleia Legislativa do estado não pode contradizer a legislação federal, no caso, o Estatuto do Torcedor. “Foi não só inconstitucional como extremamente infeliz e sociologicamente inadequada. A permissão contida na lei baiana expõe a riscos a segurança e a integridade dos torcedores-consumidores e dificulta fortemente a prevenção de episódios de violência em tais eventos e a repressão a eles”, justifica. Mas será que dificulta mesmo?
O que o álcool tem a ver com a violência?
O professor Murad tem em mãos relatórios médicos que comprovam: o álcool acentua a violência nas pessoas, em todos os âmbitos, do trânsito ao futebol. A conta, portanto, é simples. Quanto mais agressividade, maior a possibilidade de confrontos dentro dos estádios. Não deveria ser assim, mas os jogos são, de fato, ambientes já propensos a brigas por causa da rivalidade e da tensão.
“O controle do álcool é necessário”, afirma. “Não é milagroso, mas somando-se a outras medidas, pode contribuir para o fim da violência nos estádios. Eu costumo dizer que a violência no futebol é complexa e multi-facetada. Como não tem causa única, não tem solução única. Agora, não adianta a hipocrisia de proibir a bebida dentro dos estádios e vender na porta. Precisa haver um controle dentro e fora, em um raio grande. O padrão internacional prevê cinco quilômetros.”
Porque é exatamente o que costuma acontecer. Os torcedores fazem um “esquenta” na entrada dos estádios antes das partidas. O que é mais problemático do que parece, pois as consequências de beber fora do ambiente controlado dos estádios são piores porque são mais difíceis de serem controladas. As pessoas consomem mais porque o efeito precisa durar 90 minutos; entram todos ao mesmo tempo e de última hora, causando tumultos nas catracas; consomem longe dos estádios, onde não há aparatos de segurança para controlar potenciais brigas. Por isso, Trengrouse considera que vender cerveja seja melhor. “Fiz um estudo sobre isso, inclusive levando em consideração a experiência inglesa, a mais bem documentada sobre o assunto, e percebi que a restrição ao consumo de bebida alcoólica no estádio é prejudicial à segurança pública”, afirma.
Quando é proibido beber nos estádios, aumenta o consumo de bebidas mais fortes, como Tequila (Foto: AP)
Quando é proibido beber nos estádios, aumenta o consumo de bebidas mais fortes, como Tequila (Foto: AP)
A proposta de Murad para evitar os danos do consumo fora do estádio é polêmica: um bafômetro para impedir o acesso de pessoas alcoolizadas aos jogos de futebol. O estádio Nicolas Leoz, em Assunção, usa esse artifício, e em 2013, palmeirenses foram impedidos de assistir ao duelo do time deles contra o Libertad. “Uma medida complementa a outra: proibição dentro do estádio, controle fora do estádio e bafômetro para a entrada”, explica o pesquisador. “Acho que a experiência do bafômetro no trânsito tem sido vitoriosa nesse sentido. Aqui no Rio de Janeiro, a Lei Seca diminuiu em mais de 70% os índices de violência e acidentes no trânsito. É algo a se pensar.”
O hooliganismo inglês, citado por Trengrouse, sempre foi muito creditado ao álcool, tanto que uma lei proibiu o consumo dessa substância “no raio de visão do campo” em 1985. Ou seja, o torcedor pode beber à vontade nas lanchonetes e nos corredores, mas será punido se levar o copo ao assento. Não faz muito sentido, e o que conseguiu dar um jeito nos briguentos ingleses não foi essa determinação, mas o Relatório Taylor, publicado quatro anos depois, por causa da Tragédia de Hillsborough.
O pesquisador inglês Geoff Pearson analisou o comportamento dos torcedores britânicos para um estudo chamado “Uma etnografia dos torcedores ingleses – latinhas, policiais e carnavais” chega às mesmas conclusões de Trengrouse. Além disso, questiona porque torcidas com fama de beberem bastante, como os escoceses, os irlandeses e os dinamarqueses, não são particularmente violentas. Nessa mesma linha de raciocínio, por que não existem brigas frequentes em jogos de rúgbi e críquete, nos quais o álcool compõe a tradição do esporte?
“Tem muito tabu e nenhuma objetividade nessa questão”, continua Trengrouse. “Não há nenhuma relação entre cerveja e violência no estádio, nenhum estudo que comprove isso. No Mineirão, há um estudo que mostra que depois da restrição houve um aumento de delitos relacionados à bebida. Os grandes problemas que o futebol mundial viveu nos últimos anos não tiveram nada a ver com bebida”.
No Brasil, a maioria das mortes não teve sequer a ver com o jogo. De acordo um levantamento do jornal LANCE!, apenas nove das últimas 275 mortes ligadas ao futebol aconteceram dentro dos estádios. A última foi em 2007, no Mineirão. Para Murad, o álcool contribui para a criação de um ambiente de agressividade que acaba causando mortes e violência nos caminhos de ida e volta para o estádio. “A população pacífica fica ao sabor dessas facções minoritárias que são gangues dentro das organizadas, onde há muito consumo de drogas e de armas brancas”.
A conta, para ele, mais uma vez é simples: a liberdade individual de tomar uma cerveja durante o jogo não compensa os malefícios que o álcool pode levar ao estádio de futebol. “Quando houve a proibição de fumar dentro do avião, falavam do direito da pessoa, que não conseguiria passar tanto tempo sem fumar. Hoje as pessoas ficam, porque se constatou, por pesquisas médicas, que o malefício pode ser muito maior que aquele direito” exemplifica. “Acho uma comparação possível a se fazer. O controle, em um primeiro momento, pode ser até um pouco excessivo, mas um excesso que pode ser flexibilizado”.
O excesso no outro lado da história é o cerne da questão para Pedro Trengrouse. Ele lembra que a embriaguez ainda é uma contravenção penal e que o consumo exagerado de álcool é o ponto fora da curva. E é muito mais fácil controlar o beberrão dentro das dependências do estádio do que na rua. “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, filosofa. “Qualquer coisa em excesso pode ser prejudicial à saúde. Se o problema é o excesso, vamos combater isso controlando. É muito mais fácil controlar dentro do estádio, quando você sabe o que está vendendo, qual o preço que está vendendo.”
São duas visões para combater a violência no futebol brasileiro. De vez em quando, o álcool pode contribuir para ela, embora a bebida seja um protagonista ocasional, aquela estrela que aparece em uma ou duas cenas de uma temporada. As torcidas organizadas brigam porque gostam de brigar, com ou sem cerveja, dentro ou fora do estádio, no Brasil ou em Marte. E como frisou Trengrouse, nenhum estudo conseguiu relacionar diretamente a proibição à queda da violência no esporte. Afinal, quase sete anos depois, continuamos com as mesmas discussões, na mesma missão ingrata de controlar a estupidez das pessoas. E às vezes elas serão estúpidas, estejam bêbadas ou sóbrias, e isso é muito difícil de evitar.

domingo, 8 de março de 2015

Cor do uniforme do Orlando City foi pensada para atrair torcedores brasileiros



LUIZ COSENZO
RAFAEL VALENTE
DE SÃO PAULO

A contratação do meia Kaká não é o único passo do Orlando City para cativar os torcedores brasileiros. O clube pensou até na cor da camisa para conseguir o objetivo. Ao ser fundado em 2010, o uniforme da equipe tinha a cor vermelha. O roxo e o branco eram secundários. Desde 2013, quando o brasileiro Flávio Augusto da Silva, 43, se tornou proprietário do time, o roxo passou a ser predominante no uniforme. "Quando decidimos pela cor roxa foi por entendê­la como uma cor neutra.

Nenhum grande clube do Brasil tem essa cor no uniforme. Não haveria resistência. Por isso, roxo é nossa cor principal", diz o carioca admitindo que uma das metas do clube é ser o segundo time de cada brasileiro. Para a ideia vingar, Silva sabe que é necessário ter resultados expressivos. "Como é o nosso primeiro ano, esperamos ter uma participação relevante. Temos muito o que aprender, mas queremos chegar nos playoffs, que correspondem às quartas de final. Nosso projeto é disputar o Mundial de Clubes em três anos", diz.

O investimento em Kaká já ajudou. Ele é o jogador mais famoso do clube e a presença dele fez todos os ingressos para a estreia do time contra o New York City, no domingo (8), esgotarem rapidamente.

A equipe também comercializou 14 mil season tickets (pacote de ingressos para toda a temporada),que variam de 450 a 1.400 dólares. "Kaká é o nosso embaixador nos EUA e em todos os continentes. Ele movimenta a cidade. As pessoas estão entusiasmadas nas ruas. Fechamos dezenas de patrocinadores. Ele é a figura central de nossa estratégia", diz Silva. O orçamento do clube americano com futebol é de 11 milhões de dólares (R$ 32 milhões) por ano.

EMPREENDEDOR

O brasileiro dono do Orlando City é torcedor do Flamengo e o envolvimento com futebol surgiu quando morou nos EUA, entre 2009 e 2012. Na época, acompanhava o filho em treinos e jogos e viu o envolvimento do americano pelo esporte. "Vi que era um público muito grande. Muitos pais, mães, famílias, irmãos. O futebol era algo muito relevante nos EUA", diz.

O retorno que obteve ao vender a escola particular de inglês formada por ele em 1995 possibilitou que Silva comprasse o Orlando City.

Ele recebeu quase R$ 1 bilhão pela operação ainda no início de 2013. Estudou o futebol nos EUA e conseguiu virar dono do clube no final daquele ano.

"Quando comprei o clube, ele estava numa segunda divisão. Adquiri com o objetivo de levar para o MLS [como é chamada a elite da liga], o que exigia um investimento muito maior".

Hoje, Silva está satisfeito com o investimento, coroado com a vinda de Kaká. Assim, o Orlando ganhou projeção. "Tenho relacionamento com o Kaká há quatro anos. Ele foi garoto propaganda da minha escola. O perfil dele como atleta corresponde ao que os americanos gostam"

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Atento aos modelos de gestão esportiva mais avançados do mundo, Corinthians reforça sua área de marketing com pesquisa de mercado e inteligência



Em vista de novas possibilidades de negócios em território nacional e no exterior, o Sport Club Corinthians Paulista acaba de concretizar uma das mais importantes parcerias do marketing esportivo nacional. 
Atento aos modelos de gestão esportiva mais avançados do mundo, Corinthians reforça sua área de marketing com pesquisa de mercado e inteligência
A partir deste mês, a Hello Research - www.helloresearch.com.br - passa a ser a agência responsável por todo o gerenciamento de pesquisa de mercado e inteligência (BI) do Corinthians. O acordo vai propiciar ao departamento de marketing do clube uma aproximação ainda maior com seus mais de 30 milhões de torcedores.

A parceria vislumbra objetivos de médio e longo prazo que vão ajudar na criação de novos produtos e serviços, mas também tem objetivos pontuais imediatos, como um plano de expansão do programa Fiel Torcedor, hoje com mais de 65 mil associados ativos.

O trabalho do Corinthians junto a Hello Research segue o exemplo de medidas tomadas por outros grandes clubes do futebol mundial, como Bayern de Munique, Barcelona, Manchester United, entre outros. A parceria tem como objetivo tornar ainda mais profissional a relação entre os departamentos de marketing e comercial, envolvendo também seus torcedores e serviços a eles destinados, a partir de um trabalho de entendimento da marca “Corinthians”, composto por análises de pesquisas de mercado, quantitativas e qualitativas, consultoria de negócio, execução de projetos ligados ao clube do Parque São Jorge, além de detalhados estudos estatísticos. 

"Do final de 2007 pra cá, o Corinthians atuou em várias frentes para valorizar e estar ainda mais próximo de seu maior patrimônio, que é o torcedor. Com a parceria assinada para o desenvolvimento de pesquisas de mercado e inteligência, o clube passará a atender os seus torcedores com ainda mais qualidade", comenta a diretoria de marketing de marketing do Sport Club Corinthians Paulista. “O principal objetivo desta ação é entregar o que o torcedor realmente deseja. E isso, consequentemente, deverá aumentar a quantidade de sócios do Fiel Torcedor e também os números de receita de licenciamento que, atualmente, superam os R$25 milhões por ano”, completa.

"Sabemos do tamanho do desafio assumido ao fechar esta parceria inédita no cenário esportivo brasileiro. A ideia é ajudar o Corinthians a fazer mais e melhor o que já vem sendo feito com sucesso. Nossa primeira missão é levar o time do Parque São Jorge a maiores receitas a partir do programa Fiel Torcedor. E a proposta é grandiosa como o próprio clube: aumentar o número de fiéis torcedores em 30%, o que representa um acréscimo de aproximadamente R$ 2 milhões líquidos aos cofres do Timão", acrescenta Davi Bertoncello, diretor executivo da Hello Research.

Sobre a Hello Research
A Hello Research (www.helloresearch.com.br) nasceu em 2010 como a primeira agência brasileira de pesquisa de mercado especializada na metodologia OnTarget. Ao longo deste período se estabeleceu como líder dentro desta área e passou a atuar como consultoria de inteligência a partir de uma 'joint venture' com a maior empresa especializada em coleta de dados face a face do Brasil. Hoje, com três anos de mercado, faz parte do maior grupo - de capital 100% nacional - especializado em pesquisa ‘adhoc’. Essa união de expertises fez da Hello Research uma empresa de pesquisa e inteligência completa, em que o mais importante é a geração de informação relevante, capaz de ajudar marcas a agregar valor na adoção de estratégias vencedoras nos mais variados cenários e momentos de vida da empresa e/ou produto.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Qual a influência do futebol na vida das pessoas?



A Football Association (FA), entidade responsável por gerir o futebol inglês, encomendou uma pesquisa para homenagear o Dia Nacional de Futebol, que na Inglaterra será comemorado no próximo dia 10 de agosto. O objetivo era medir a influência do futebol na vida das pessoas. O resultado foi muito curioso.
Dos entrevistados, cerca de 52% dos que se dizem fãs do football inglês admitem pensar no esporte uma vez por minuto, enquanto 94% confessaram que planejam o ano após o calendário ser divulgado pela FA.
Outras informações curiosas reveladas pelo estudo:
- 91% desistem de ir a um casamento ou aniversário para assistir um jogo importante;
- 63% admitem que o futebol é o principal assunto no bate-papo entre amigos;
- 57% sentem um tipo de “abstinência futebolística” ao término da temporada;
- 53% esperam ansiosamente o início da temporada;
- 52% acreditam que o mercado de transferências é acontecimento mais prazeroso do verão europeu;
- 52% pensam mais no futebol do que nas refeições;
- 50% admitem que o início da temporada é o momento mais feliz do ano;
- 50% pensam mais em futebol do que no próprio trabalho.

via FC Business

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Coca é o patrocinador mais lembrado

Refrigerante e Itaú superam marca de 40% de recall, segundo pesquisa da MC15, feita em parceria com a NetQuest

12 de Junho de 2013  08:50
    a
Cena do comercial da campanha da Coca-Cola para a Copa das Confederações
+
Cena do comercial da campanha da Coca-Cola para a Copa das ConfederaçõesCrédito: Divulgação
A Coca-Cola é o patrocinador oficial da Copa do Mundo de 2014 com maior lembrança junto ao público brasileiro com índice de 54% (veja quadro abaixo). Em segundo lugar aparece o banco Itaú, com 46%. O estudo, realizado pela empresa de consultoria e pesquisa MC15, em parceria com a NetQuest, foi feito com exclusividade para Meio & Mensagem.

De acordo com os resultados, as pessoas são bastante receptivas à ideia de marcas se associarem à Copa do Mundo. No entanto, a percepção de cada um dos patrocinadores por parte do público ainda depende de comunicação eficiente e continua. Não à toa 34% da amostra não lembraram de marca alguma, índice superior à lembrança da marca Adidas, que aparece em terceiro com 32%.

A íntegra desta matéria está publicada na edição Especial Marketing Esportivo, que é parte integrante da edição 1563 de 10 de junho, exclusivamente para assinantes doMeio & Mensagem.
+
Crédito: MC15 e NetQuest