Blog da disciplina de Marketing Esportivo. Aqui você encontrará o conteúdo necessário para a realização do curso. Em caso de dúvidas, entrar em contato com: lleo@puc-rio.br
Tradicional esporte carioca ganha competitividade com versão que usa radar e software
A pele curtida pelo sol denuncia onde a administradora de empresas Camila Sayure se sente em casa. De biquíni, short e camiseta, a carioca de 40 anos empunha sua raquete nas areias de Copacabana, na altura da Rua Bolívar, para não deixar a bolinha cair. Mas não apenas calibra a batida e acerta a pontaria. Camila foi além e transformou o frescobol de fim de semana em esporte competitivo. Ao lado de Silvia Oliveira, foi campeã mundial no México, em 2015, e agora é uma das mais engajadas pelo reconhecimento internacional da modalidade “sem vencedores nem vencidos”, como definia Millôr Fernandes (1923-2012) — que não conheceu o speed racket.
Trata-se de uma dobradinha entre um radar de trânsito e um software que determina a velocidade da bolinha. Ou seja: a tecnologia chegou ao frescobol.
— A avaliação do radar é totalmente diferente do que já foi feito até agora, é muito objetiva. O nível de condicionamento vai falar muito alto. As pessoas vão ter que fazer mais do que jogar frescobol — afirma a neta de japoneses, que começou a competir em 2010 e, desde então, já ganhou sete títulos brasileiros.
Foi pensando em eliminar a subjetividade na competição, contabilizar a velocidade da bolinha e pontuar de forma mais justa quem bate mais forte que Adão Chagas e Marco Santana encomendaram um software a um grupo grego, que já trabalhava com uma modalidade semelhante, porém jogada com bola de tênis.
— Queremos profissionalizar o esporte — explica Marco, que customizou o equipamento com a ajuda de um profissional de tecnologia da UFRJ, com o objetivo de valorizar o jogo veloz e no limite.
Que bola foi essa?
Radar calcula a velocidade da bolinha e determina o campeão
Fonte: Equipe Speed Racket
No speed racket, como não poderia deixar de ser, a velocidade é o quesito mais valorizado, mas há outras formas de acumular pontos. A partir de filmagens e testes matemáticos, os criadores da modalidade encontraram fórmulas para valorizar o “jogo bonito” das duplas, que se apresentam por cinco minutos.
— A prioridade é fazer o jogador bater na bola e arriscar Quem ficar burocrático não vai somar ponto suficiente para vencer — explica Adão, que faz uma analogia com o surfe: — Se a ideia fosse não cair, o camarada ia descer a onda só se equilibrando.
BOLINHA A QUASE 90KM/H
Para Antônio Ferreira Filho, presidente da Associação Brasileira de Frescobol (Abraf), o radar veio para ficar, assim como aconteceu no México, Espanha e Itália (aqui no Brasil, o radar também é usado no Espírito Santo). Mesmo que a modalidade não esteja sob seu guarda-chuva, apoia a iniciativa. Ele conta que, antes, as competições de frescobol se resumiam ao estilo “carioquinha”, em que os pares trocavam bolas retas, sempre na melhor mão do par. Os vitoriosos saíam em avaliações subjetivas, que Antônio compara à Sapucaí.
— Dava briga e tudo. Depois passamos também a bater no lado esquerdo e, desde 2000, as competições começaram a ter regras de pontuação. Hoje estamos na terceira geração do frescobol.
Se a exigência é bater forte na bola e em alto nível, Camila dá show. Em torneios-teste, ela chegou a jogar a bolinha a quase 90km/h — o sistema está adaptado para medir e pontuar a partir dos 50km/h, mas esse número pode variar. Tão veloz quanto seu desempenho é sua capacidade de influenciar as pessoas: desde 2016, a sansei ensina frescobol até para japoneses.
Ao lado de sua dupla, ela foi convidada pelo presidente da federação japonesa de frescobol a dar clínicas em Miúra, a 300km de Tóquio. Eles se conheceram em 2015, no Mundial do México, de que o Japão foi convidado a participar.
— Nem sabia que o Japão gostava de frescobol… — conta, rindo.
Um ano depois, ao retornar a Tóquio, foi testemunha da aplicação japonesa:
— Eles deram um upgrade incrível. Durante esse período, mandávamos vídeos, conversávamos sempre. Eles são muito inteligentes, não precisamos repetir o que precisam fazer. Até no inverno, vão para os parques treinar.
UMA RAQUETE PARA O AMOR
Professor e atleta. Antônio dá aulas em Copacabana, onde conheceu sua mulher – Fábio Guimarães / Agência O Globo
No Rio, há 12 locais determinados pela prefeitura para a prática do frescobol, modalidade considerada patrimônio imaterial da cidade. Foi no de Copacabana que o atual número 1 do ranking da Abraf, Antônio José de Moraes, de 38 anos, encontrou profissão e carreira.
— Eu sempre descia a Rocinha até São Conrado e via a galera brincando. Um dia, um rapaz perguntou se eu queria jogar e me deu a raquete. Nunca mais parei — lembra Moraes.
Ex-paraquedista do exército, garçom — inclusive trabalhou num restaurante gerenciado por Camila — e pedreiro, há três anos ele foi chamado para dar aulas na altura da Rua Bolívar.
Seus alunos vão de crianças de 10 anos até seu Dimas, de 80, passando pela atual mulher, Luceli. Ela treinou com ele por dois anos, até que o romance engatou. Agora, ele também namora a versão hi-tech da raquetinha: em abril, ele participará do primeiro torneio de speed racket, ali mesmo, em Copa.
PRETINHO BÁSICO
Para quem saca da bolinha, Luiz Carlos da Silva, o Luiz Negão, de 69 anos, 56 de frescobol, é uma grife. Jogadores top tem, em suas coleções, ao menos uma raquete feita por ele.
— Todo mundo quer ter um pretinho básico — brinca Negão, um artista que faz todas as raquetes, uma a uma, de forma artesanal e com materiais cada vez mais leves e modernos.
Não é difícil entender sua fama. Negão, que ainda hoje joga ao lado de Matheus, de 24 anos, calcula quantos gramas cada raquete terá, de acordo com o freguês. A mais leve tem cerca de 280 gramas — a de Camila Sayure tem 298 gramas.
— Nunca joguei com uma raquete tão leve e com resposta tão precisa – contou Camila, que geralmente usa raquetes entre 325 e 340 gramas. – Quanto mais leve, melhor. Porque fazemos movimentos repetitivos e a leveza pode evitar lesão.
Grife. Luiz Negão faz as raquetes mais conhecidas do frescobol; oficina fica no Jardim Pernambuco – Fábio Guimarães / Agência O Globo
Negão fabrica cerca de 30 exemplares por semana. Ele comenta que, diferentemente das raquetes de tênis, em que é possível dosar sua resposta com as cordas, a de frescobol não tem essa possibilidade. Por isso, faz testes mirabolantes em, sua oficina e depois bota para jogo:
— Faço uma mistura de materiais. Vejo o que cada um prefere e monto a raquete. Tem gente que gosta de raquete mais macia, que a bola bate e não sai tão rápida. Tem gente que prefere mais agilidade. E vou dosando aqui e ali — explica Negão, que começou jogando aos 12 anos, pegando bolinha. — E a cada experimento que fazia, pedia para um jogador testar. Ia botando a raquete na mão de ranqueado e pedia a avaliação.
Ele conta que o negócio começou por acaso, quando consertou a raquete de um amigo. De boca em boca, ganhou a fama de “cirurgião de raquete”, já que recuperava tudo quanto é tipo de equipamento e em qualquer circunstância. Daí a montar um negócio foi natural.
No início, ele usava mais madeira de reflorestamento. Hoje, abusa das fibras de vidro, carbono e a aramida, usada em coletes à prova de bala. Para exportação, principalmente para o Japão, ele usa mais madeira.
Camila, que levou o frescobol para o Japão, viaja com as raquetes de Negão na mala para vender para os novos praticantes. Como a procura aumentou, ela já chegou a ter problemas.
— Em 2015, me pararam com excesso de bagagem. Eu levava umas 50 raquetes. Expliquei que era atleta, mostrei reportagens e me liberaram — lembra, aos risos.
A oficina de Negão está localizada no Jardim Pernambuco, um condomínio de luxo situado no bairro Leblon.
— Morava na favela quando fecharam o bairro. Fiquei quietinho, na minha, e esqueceram de mim.
Fifa registrou 8,4 milhões de pedidos por bilhetes até o momento
por Bernardo Mello, enviado especial
/ Atualizado
MOSCOU - A Copa do Mundo de 2018 ainda tenta alcançar o apelo da edição realizada no Brasil há quatro anos. Até agora, a Fifa registrou 8,4 milhões de pedidos de ingressos para o Mundial da Rússia - contra cerca de 9,7 milhões de solicitações até a mesma etapa de vendas na última Copa. A venda de ingressos para o Mundial de 2018 será retomada nesta terça-feira.
Esta próxima fase de vendas será a quarta, com início marcado para 13 de março, e pode se estender até 3 de abril. Nela, os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada aos torcedores através do site www.fifa.com/tickets.
Na primeira etapa, entre setembro e outubro de 2017, a Fifa distribuiu aleatoriamente os ingressos entre o total de solicitantes. O procedimento se repetiu na abertura da terceira fase, que foi de dezembro a janeiro. Entre esses dois momentos, os torcedores já tiveram uma janela de compra que seguia o critério da ordem de chegada, em novembro do ano passado.
Considerando as três fases de venda de ingressos, até agora pouco mais de 1,3 milhão de bilhetes foram alocados - isto é, efetivamente vendidos depois da solicitação. No caso do Brasil, que seguiu cronograma similar ao da Rússia, o número de vendas até esta etapa já beirava 1,6 milhão de ingressos, segundo dados divulgados pela Fifa à época.
Do total de ingressos vendidos para o Mundial da Rússia, cerca de 545 mil - ou 42% do total - tiveram como destino o próprio país-sede. Na Copa de 2014, por outro lado, cerca de 60% dos bilhetes comercializados até a terceira fase foram destinados a brasileiros.
- É importante destacar que há muitos pedidos de outros países, inclusive de alguns cujas seleções sequer se classificaram para a Copa, como Holanda e China. Isso mostra que muitos estrangeiros estão interessados em visitar e conhecer a Rússia - destacou o diretor-executivo do Comitê Organizador da Copa de 2018, Alexey Sorokin, no início do mês.
ARGENTINA X ISLÂNDIA ESGOTADO
Na terceira fase de vendas, boa parte dos ingressos tiveram a América Latina como destino. Metade do top 10 é composta por países latinos: Colômbia, Brasil, Peru, México e Argentina estão neste grupo. De acordo com a Fifa, duas partidas não têm mais ingressos disponíveis. Uma delas é a final da Copa, que acontecerá no dia 15 de julho. A outra é a estreia dos argentinos pelo Grupo D, no dia 16 de junho, contra a Islândia - equipe sensação da última Eurocopa, quando levou cerca de 30 mil pessoas (quase 10% de sua população) para a França, sede do torneio.
Os ingressos vendidos até a quarta fase serão entregues entre maio e abril aos torcedores. Depois da etapa atual de vendas, a Fifa ainda planeja abrir uma fase derradeira, entre 18 de abril e 15 de julho, que funcionará em ordem de chegada - até que os ingressos se esgotem, é claro. Na última edição do Mundial, foram colocados à venda para o público cerca de três milhões de bilhetes. Já para a Copa de 2018, segundo a Fifa, a carga total disponível é de 2,5 milhões.
- Não vemos muito sentido em comparar venda de ingressos entre diferentes Copas do Mundo, já que estamos falando de edições, mercados, processos de vendas e capacidade de estádios totalmente diferentes - afirmou um porta-voz da Fifa ao GLOBO. - A Fifa mostrou muito agrado com os índices de vendas na Copa de 2014, e também está satisfeita com a venda atual na Rússia.
Os preços dos ingressos para não-residentes na Rússia varia entre 1280 rublos (cerca de R$ 70), para jogos na fase de grupos, e 66 mil rublos, ou quase R$ 3,8 mil, para a final da Copa. Depois de adquirir um ingresso, os torcedores precisam se cadastrar no serviço "Fan ID", da Fifa, para solicitar uma espécie de credencial de torcida. O documento substituirá a necessidade de visto para estrangeiros que decidirem acompanhar a Copa, e servirá para garantir acesso às áreas de partidas, além de permitir uso gratuito do transporte público nas 11 cidades-sede do Mundial. O "Fan ID" pode ser solicitado no site https://www.fan-id.ru/
Há algumas semanas, em meio a uma discussão sobre os tempos malsucedidos no país, um membro de um dos poucos grupos de Whatsapp ao qual eu pertenço declarou: “Uma vez alguém disse, a meu ver, com razão, que, enquanto as sociedades valorizarem mais um jogador de futebol que um professor ou um médico, elas estão condenadas a falhar”. Essa velha e trivial ideia, que não é necessariamente verdadeira, parece ter muito apoio. No entanto, não é evidente o que significa para uma sociedade valorizar um (a) futebolista mais do que um (a) docente ou um médico (ou uma médica) nem tampouco o que significa que uma sociedade falhe. Seja qual for a resposta a essas perguntas, a declaração do parceiro do grupo de WhatsApp implica que o futebol é uma prática social trivial, talvez não em si, embora seja quando comparado ao ensino e à medicina.
O valor dessas profissões é indiscutível. De acordo com o filósofo espanhol Fernando Savater, ao aprofundar nosso contato com o humano, a tarefa de ensino nos oferece a possibilidade de se tornar plenamente humano. Se nasce humano, mas também se ensina e se aprende a ser assim. Por outro lado, ao cuidar da saúde, o trabalho médico nos oferece a possibilidade de continuar confirmando o ser humano, atualizando nossa humanidade. Em outras palavras, o ensino e a medicina objetivam que nós possamos dar continuadamente um sentido próprio à vida. Há muito o que admirar nos profissionais do ensino e da medicina, cuja remuneração deveria ser digna de seu trabalho.
O valor do ensino e da medicina é indiscutível, o que não anula o valor do futebol e, de forma mais geral, do esporte. Uma indicação, e talvez uma admissão, do valor disso é que tanto o ensino quanto a medicina o incluem em seus programas. A educação formal encoraja o cultivo do esporte – e, nesse contexto, o do futebol – e a medicina o encoraja como promotor da saúde. Isso indica que o futebol, para essas profissões, tem um potencial humanizador. Através do seu cultivo, da sua apreciação e do seu acompanhamento, também nos humanizamos: colocamos em ação e preservamos a capacidade de dar nosso próprio significado à vida.
Neste sentido, o futebol nos oferece, como observa Simon Critchley, um fervoroso filósofo inglês do Liverpool Football Club, uma possibilidade extraordinária relacionada ao ser e ao tempo. Segundo Critchley, o futebol é capaz de criar o que o antecessor alemão Martin Heidegger chama de “o momento” (Augenblick), um piscar de olhos que ilumina e contém toda uma situação. O momento constitui o tempo presente e “abraça tudo em meio ao qual o Dasein – estar aí, cujo ser é a existência – se encontra projetando seu futuro” ancorado no passado que o configura. No momento em que entendemos nós mesmos como “ser”, fora da temporalidade linear e quantificável do cronômetro e em função de nossas aptidões. O escritor francês Albert Camus já reconhecia que o futebol lhe havia ensinado tudo o que ele sabia sobre ética e, além disso, “a bola nunca chega aonde se espera que ela venha”. No futebol, temos que escolher entre possibilidades que nos lançam em um futuro marcado pelas escolhas passadas. Ao escolher (futebolisticamente) moldamos o ser. Camus aprendeu isso nos campos de pelada argelinos de seus anos de formação.
Em outras palavras, no momento que o futebol é capaz de criar, vivenciamos uma temporalidade estática, uma saída da inexorável passagem dos noventa minutos que nos revelam simultaneamente quem somos e quem podemos ser. Sua duração, efêmera como raio, não vai além de um piscar de olhos. No entanto, como diz Critchley, esse êxtase sóbrio abre a possibilidade de uma experiência transcendental do tempo e, portanto, cria a possibilidade de uma história, uma história de momentos tanto pessoais quanto coletivos. Essa história, que exige sair do tempo para ser temporizada, nos permite entender o ser. Seu caráter humanizante é inevitável.
O valor do futebol tem sido, e em grande parte ainda é, subestimado. Se o futebol humaniza nos sentidos aludidos acima, não haveria razão para sugerir que uma sociedade que o estimula esteja condenada ao fracasso. Pelo contrário, pode-se argumentar que uma sociedade que não o promova deixaria de lado uma prática social com um poderoso potencial de humanização que conta com uma ampla aceitação global. Uma sociedade justa, como diria Aristóteles, é uma que favorece e facilita o crescimento humano. A educação e a medicina são necessárias para alcançar esse objetivo. O futebol é compatível. Embora não seja necessário em uma sociedade justa, o seu caráter e a sua importância global tornam-se altamente desejáveis. Uma sociedade que o incentiva e o valoriza, bem como ao ensino e à medicina, não está condenada ao fracasso. Tanto o trabalho humanizador dos profissionais de ensino quanto o dos médicos, bem como os do futebol, devem ser honrados.
Adidas, Budweiser, Coca-Cola, Hyundai, McDonald’s e Visa investem em campanhas, promoções e produtos para potencializar negócios e estreitar relação com o público
Não se espante se, em 2018, você ouvir Galvão Bueno, Cleber Machado e Luis Roberto, entre outros, mencionando marcas de patrocinadores durante as transmissões esportivas da Globo. Este “diferencial” foi oferecido aos anunciantes durante a negociação dos pacotes comerciais para o ano que vem.
A novidade está causando desconforto interno. O problema é que o contrato destes profissionais proíbe explicitamente que façam publicidade. Por isso, estão sendo todos chamados a assinar um “adendo” contratual, no qual concordam em mencionar especificamente as marcas durante as transmissões. Seguem proibidos de fazer outros tipos de ações comerciais.
Ainda assim, trata-se de uma mudança importante – e simbólica – na política interna da Globo, que até hoje proibia estes profissionais de fazer publicidade.
A medida é fruto da nova orientação dada à área de esportes, agora uma “unidade de negócios”, sob o comando de Roberto Marinho Neto (imagem ao lado) e desvinculada do jornalismo. Questionada pelo blog, a emissora reconheceu que está fazendo “ajustes” ou “adendos” em contratos de seus profissionais e estudando uma maior aproximação do esporte com o entretenimento.
Diz a Globo: “A nova unidade do Esporte tem como uma das frentes ampliar o olhar sobre oportunidades junto aos clientes, estudando inclusive modelos mais próximos ao entretenimento. Como parte do processo, ajustes serão feitos aos contratos ou adendos para melhor adequação.”
O blog apurou que os profissionais não ganharão nada a mais por este serviço. Alguns já assinaram o adendo e outros seguem negociando as condições. Quem não topar, possivelmente, deixará de atuar em jogos transmitidos pela Globo, ficando com atuação limitada ao SporTV e ao site globoesporte.com.
A unificação da área de esportes da Globo resultou num pacote de demissões em outubro. Outra medida já sendo adotada é a redução de salários de narradores e comentaristas em época de renovação contratual.
Em tempo: A rara imagem dos três narradores principais da Globo juntos foi publicada por Galvão em sua conta Instagram, em novembro de 2015, no dia da gravação da mensagem de fim de ano da emissora. Faustão também aparece na imagem original.
Fabricante de energéticos já era dona do time e dos naming rights da Red Bull Arena
Por Redação - São Paulo (SP) em 13 de Setembro de 2017 às 14:32
Red Bull finalmente conseguiu se tornar dona do estádio em que seu time, o RB Leipzig, manda seus jogos na Alemanha. A imprensa local estima que a fabricante de bebidas energéticas austríaca, que já era dona do time e dos naming rights do estádio (Red Bull Arena Leipzig), pagará 70 milhões de euros ao atual proprietário, Michael Kölmel. Oficialmente, os valores não foram divulgados.
A empresa precisou da intermediação da Câmara Municipal de Leipzig para concluir a negociação, que foi acertada no ano passado, mas ficou em sigilo por conta de uma obstrução na venda. A aprovação final só virá no próximo mês de outubro, depois que o time provar que não vai se mudar da cidade e continuará usando o estádio para mandar seus jogos. Se tudo correr como o esperado, a Red Bull terá os direitos de administração do estádio até 2040.
"O RB Leipzig é um golpe de sorte para o futebol em Leipzig. A mensagem mais importante para o povo de Leipzig é que o estádio permanece no coração da nossa cidade. Estou firmemente convencido de que nosso estádio é um exemplo do futuro, pois está bem ligado aos transportes públicos e é um lugar onde as pessoas se encontram", afirmou o prefeito da cidade, Burkhard Jung.
"A decisão de comprar o estádio tem um alto valor simbólico para os nossos fãs e para a nossa equipe, mas especialmente para muitas pessoas dentro e ao redor de Leipzig. Para nós, este é também um compromisso claro e duradouro", declarou Oliver Mintzlaff, CEO do RB Leipzig.
O próximo passo da Red Bull é aumentar a capacidade do estádio, que tem, em média, mais de 40 mil espectadores por jogo. "O estádio será modernizado e desenvolvido em diálogo com municípios e moradores locais. Uma das conversas será sobre a expansão da capacidade para 50 mil espectadores ", explicou o clube, em nota oficial.
Tradicional esporte carioca ganha competitividade com versão que usa radar e software
BOLINHA A QUASE 90KM/H
UMA RAQUETE PARA O AMOR
PRETINHO BÁSICO